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HISTÓRIAS

* “Histórias Que os Jornais Não Contam”, Moacyr Scliar (Agir) Por mais que um escritor abuse da imaginação em seus livros, sabe-se que de certa forma a literatura é sempre tirada da vida. No caso das 54 crônicas publicadas nesse livro, Moacyr Scliar se inspirou em histórias da vida de pessoas que viraram notícias da “Folha de S. Paulo”, mas não notícias de destaques, somente notas sucintas com não mais do que dez linhas. Na verdade, essa é a proposta da coluna que Scliar escreve desde 1993 no caderno “Cotidiano” da “Folha”, a partir de matérias do próprio jornal, e “Histórias Que os Jornais Não Contam” é uma seleção desses textos, publicados entre 2004 e 2008.

* Algumas das histórias que servem de ponto de partida para o autor são curiosas, até bizarras, como a do casal cujo casamento acaba ao descobrirem que flertavam um com o outro na internet, a do cadáver que viajou de primeira classe, ou a do homem casado com uma personagem de desenho animado. Mas o que mais chama atenção são justamente os episódios que a princípio não seriam interessantes e, mesmo assim, Scliar, ao apagar os limites entre a imaginação e a realidade, consegue dar novas cores a elas.

“Histórias Que os Jornais Não Contam” de Moacyr Scliar

* “Z, a Cidade Perdida”, David Grann (Cia. das Letras) Em 1925, o explorador britânico Percy Fawcett embrenhou-se na Amazônia para encontrar uma antiga civilização, prometendo fazer uma das mais importantes descobertas arqueológicas da história. Durante séculos os europeus acreditaram que a maior floresta do mundo escondia o reino de Eldorado.

* Milhares morreram nessa procura, inclusive Fawcett que embarcou nessa aventura com o filho de 21 anos, determinado a provar que essa antiga civilização – que ele chamou de "Z" – existia. E, então, por décadas, cientistas e aventureiros passaram a procurar não somente a cidade perdida de Z, mas também por vestígios da expedição de Fawcett. Muitos pereceram, enlouquecidos ou capturados por tribos hostis. Assim como as gerações que o precederam, o autor de “Z, a Cidade Perdida”, David Grann, acabou atraído pelo “inferno verde” da floresta. Ele não encontrou o Eldorado, no entanto produziu esse relato de sua aventura.

* Esse livro que acaba de sair no Brasil pela Companhia das Letras, foi transformado em filme numa produção da Paramount Pictures, que tem estreia prevista para este ano nos Estados Unidos, com direção de James Gray e Brad Pitt no papel principal.

“Z, a Cidade Perdida” de David Grann

Por Anna Lee

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