Samantha Markle Grant, a meia-irmã linguaruda de Meghan Markle, ainda não desistiu de causar constrangimentos para a ex-atriz. Em uma das várias entrevistas que andou dando nos Estados Unidos nestes últimos dias por causa do hype em torno do casamento da duquesa de Sussex com o príncipe Harry no último sábado, a primogênita de Thomas Markle partiu pra cima da família real e acusou os Windsors de terem “insultado” seu pai publicamente porque não lhe concederam um brasão de armas.
O problema, na visão de Samantha, é que os pais e os irmãos de Kate Middleton receberam a honraria depois da subida dela ao altar com o príncipe William, em 2011, e não fazer o mesmo com o patriarca dos Markles seria “um erro grave” e “coisa de gente esnobe”. “A família real não é melhor do que a minha, eles têm vários esqueletos no armário e gerações de escândalos”, ela disse em um bate papo acalorado que teve com a “Fox News”.
“Você tem [casos de] consangüinidade, abuso de substâncias ilícitas, abuso de álcool, infidelidade…”, continuou. “Por que os ‘royals’ acham que são melhores e mais dignos do que os Markles?”. Cabe à rainha Elizabeth II decidir quem deve ou não ganhar um brasão de armas, que pode ser usado também por descendentes, mas uma questão de cunho totalmente técnico pesou na hora de ela considerar os pais de Meghan para tal.
É que o processo para a concessão da marca familiar que data da Europa Medieval tem várias etapas complicadas, sendo que a principal é a necessidade de se provar que eventuais pretendentes tenham ancestrais diretamente subordinados à Coroa, algo bastante difícil para americanos, já que exige uma papelada sem fim. Consta que a monarca até pensou na ideia, mas desistiu de levá-la adiante justamente por causa dessa complicação. Nada de intriga, portanto. (Por Anderson Antunes)
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