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Meghan Markle e Harry || Créditos: Reprodução
Meghan Markle e Harry || Créditos: Reprodução

A privacidade de Meghan Markle e do príncipe Harry (ou a falta de privacidade, melhor dizendo, sobretudo depois que ambos se tornaram ex-“royals”) virou assunto de justiça nos Estados Unidos. É que documentos obtidos pela “Hollywood Reporter” indicam que o casal decidiu processar recentemente três pessoas de identidades ainda não reveladas pelo que classificaram como “fabricações feitas por tabloides” sobre sua vida pessoal. Apesar de constantemente assediados, membros ou ex-membros da realeza britânica raramente tomam medidas legais desse tipo.

“No começo desse ano, o príncipe Harry, duque de Sussex, e [sua mulher] Meghan, duquesa de Sussex, anunciaram que tinham intenção de residir, ao menos em período parcial, na América do Norte, em uma tentativa de escapar das incessantes histórias sobre eles fabricadas por tabloides do Reino Unido”, os advogados dos dois explicam nos autos da ação que tem tudo para se tornar midiática.

“Durante as primeiras seis semanas, a vida deles foi normal na calma e isolada cidade de North Saanich, no Canadá, onde eles não foram incomodados e tampouco criaram problemas para a comunidade legal em razão da atenção que costumam atrair”, continuaram os defensores dos Sussexes. “Isso durou até que o ‘Daily Mail’ resolveu publicar seu exato endereço”, completaram os advogados.

O resultado da revelação, afirmaram os integrantes da defesa de Meghan e Harry, foi que do dia pra noite dezenas de paparazzi passaram a importuná-los em North Saanich, o que acabou gerando transtornos para os outros moradores de lá. Os acusados por causar isso são listados como John Doe 1, 2 e 3, sendo esse o termo judicial usado nos EUA para definir alvos legais desconhecidos.

Meghan e Harry, que atualmente residem em uma mansão de US$ 18 milhões (R$ 93,8 milhões) que lhes foi emprestada pelo comediante e produtor de cinema Tyler Perry e fica em Los Angeles, também reclamaram dos drones que foram vistos sobrevoando a propriedade em maio, possivelmente controlados por paparazzi. Quem os defende no imbróglio judicial é Michael Kump, cuja clientela inclui nomes como Sandra Bullocks, Barbra Streisand e algumas das Jenner/Kardashians. (Por Anderson Antunes)

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