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Em São Paulo para a abertura do ciclo de palestras Fronteiras do Pensamento, Mario Vargas Llosa almoçou com Fernando Henrique Cardoso nessa quarta-feira. Na mesa, no restaurante do Hotel Emiliano, os jornalistas William Waack e Monica Waldvogel também bateram um papo informal com o Prêmio Nobel de Literatura. Um dos pontos altos da tarde foi o pedido de um cozinheiro, que entregou um livro para uma das produtoras da equipe que estava com o Vargas Llosa para um autógrafo. Ao receber o livro e saber de quem era, o escritor autografou nominalmente e ainda quis uma foto ao lado do rapaz.

*À noite, com o Teatro GEO, do Instituto Tomie Ohtake, lotado, Mario Vargas Llosa falou sobre seu último livro “A Civilização do Espetáculo”, que chega por aqui no segundo semestre. Aos 77 anos, ficou em pé por mais de uma hora. Começou citando a importância da cultura em sua formação: “Entrei em contato com a cultura aos cinco anos, quando comecei a ler. Foi a coisa mais importante que me aconteceu”. Criticou a arte  contemporânea: “o melhor pintor do mundo hoje não sabe pintar”, se referindo ao artista britânico Damien Hirst. Falou sobre a Bienal de Veneza: “Me senti na Disneylândia. A arte existe para enriquecimento e não apenas entretenimento”. E chamou, sem nenhum pudor, os artistas contemporâneos de palhaços: “Parecia que eu estava em um circo”.

* Para finalizar, elogiou escritores brasileiros e citou Guimarães Rosa e Euclides da Cunha na lista dos seus preferidos:  “O compromisso de um escritor é com seus demônios, é com aquilo que o inquieta, que o assombra e que até pode até maldizê-lo, desde que seja autêntico e verdadeiro”.

 

 

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