A moda foi pega de surpresa nesta quarta-feira com o anúncio feito pelo portal “WWD” revelando que o aguardado look que será usado por Melania Trump na cerimônia de posse de seu marido na presidência dos Estados Unidos será criado por Ralph Lauren, que já estava sendo especulado, em parceria com Karl Lagerfeld.
Juntos eles abraçaram a missão de risco, já que a popularidade da ex-modelo não é das melhores. A chance de críticas choverem de todos os lados pelas redes sociais na ocasião marcada para esta sexta-feira é alta. O anúncio feito apenas dois dias antes da cerimônia segue uma leva de polêmicas em torno de quem toparia ou não vestir a mulher de um dos políticos mais controversos do mundo durante seu mandato. Enquanto nomes como Tommy Hilfiger, Thom Browne e Carolina Herrera disseram que ficariam felizes em vesti-la ao longo de seu reinado como primeira dama, muitos outros como Tom Ford e Marc Jacobs não hesitaram em dizer o contrário, apoiando o boicote a Melania.
A notícia aponta uma mudança importante na forma como sempre foram escolhidos os looks das primeiras damas nas posses de seus maridos. Se antes seria considerada uma gafe uma primeira dama usar algo que não fosse criado por um estilista de seu país, hoje isso pode ser símbolo de uma política de boa vizinhança.
Assim como Lauren, Lagerfeld se mantém longe da política. Mas ás vezes não consegue evitar, como aconteceu há anos, quando se posicionou contra as 35 horas de trabalho semanais aplicadas pelo governo francês. Para ele, trabalho é oxigênio. Duas frases que o definem: “Muita classe, mas classe trabalhadora” e “Eu não faço arte. Eu faço roupas”. Tem algo mais americano que isso?
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