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Terry, Frances McDormand, e o Oscar da atriz || Créditos: Getty Images/Reprodução
Terry, Frances McDormand, e o Oscar da atriz || Créditos: Getty Images/Reprodução

Preso na madrugada da última segunda-feira pelo roubo da estatueta de Melhor Atriz que Frances McDormand tinha levado horas antes na cerimônia do Oscar, o americano Terry Bryant não pode contar com o perdão da estrela de “Três Anúncios Para Um Crime” para voltar a ser um homem livre, apesar da estatueta já ter sido recuperada. É que parece que ela até apelou para a polícia de Los Angeles para que Terry fosse solto imediatamente sem a necessidade de pagar os US$ 20 mil (R$ 64,6 mil) estipulados para sua fiança, mas um detalhe “técnico” a impede de ter qualquer autoridade no caso.

Isso porque o Oscar que a atriz de 60 anos ganhou no domingo na verdade não lhe pertence, já que todos os prêmios entregues pela Academia de Artes e Ciências Cinematográficas de Hollywood, responsável pela organização da maior premiação do cinema, são “emprestados” para aqueles que os recebem, e por regra devem ser devolvidos depois da morte deles. E a entidade raramente facilita as coisas para quem se mete em seu caminho.

Em resumo, Frances não é a verdadeira vítima do crime – a Academia é – e a boa vontade dela não faz nenhuma diferença para as autoridades de LA que cuidam do imbróglio. Inclusive porque Terry, que também atende por DJ Matari, não é estranho às confusões hollywoodianas: no passado ele já causou como penetra em edições dos SAG Awards e festas da MTV, além de forçar a barra para tirar selfies com famosos como Beyoncé Knowles e até se passar por repórter do “Access Hollywood”, um programa sobre showbiz da TV americana, durante uma transmissão online em suas redes sociais. (Por Anderson Antunes)

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