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Henry Isaac Sobel é um rabino norte-americano radicado há mais de 40 anos no Brasil

“Henry Sobel, Luz e Sombras de um Rabino”, que retrata a história de vida de Henry Sobel, desde sua infância na Europa, a juventude nos Estados Unidos e os mais de 40 anos vividos no Brasil, dirigido por Hélio Goldsztejn, vai ser exibido neste domingo, na TV Cultura. O documentário conta com depoimentos de personalidades como Fernando Henrique Cardoso, Dan Stulbach, Juca Kfouri, Audálio Dantas, Dom Cláudio Hummes, Maria Adelaide do Amaral, Clarice e Ivo Herzog.

O programa mostra que o perfil humanista de Sobel e sua participação ativa nos movimentos políticos foram muitas vezes decisivos para os rumos da história recente do país. “Antes de ser rabino eu sou um homem”, declarou ele. “Aprendi com meu pai que a missão do judeu é tornar o mundo mais humano”. Sua capacidade de liderança tem outra origem, quando ele afirma: “Sempre achei importante a tomada de posição na sociedade”.

Outras declarações dos entrevistados reforçam o papel relevante de Sobel, principalmente durante a ditadura. “Acho que ele deixou uma marca muito forte no Brasil. Primeiro porque ele era rabino, segundo porque ele era americano e terceiro porque também era liberal e se comprometia. Isso não é fácil”, disse Fernando Henrique Cardoso. Maria Adelaide Amaral e Dan Stulbach foi unânime em defini-lo: “Ele é um personagem… um herói de verdade”, afirmou.

Não ficaram de fora temas polêmicos e que colocaram em risco a imagem de Sobel. O uso de maconha, a entrevista para a revista Playboy, em 1993, e o roubo de uma gravata são encarados por ele de forma transparente. Neste último episódio, que resultou em sua prisão, ele se diz arrependido. “Aquilo foi uma falha moral e o preço mais alto foi uma alma machucada”.

 

Henry Sobel, Luz e Sombras de um Rabino

Domingo, às 21h, na TV Cultura

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