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LOS ANGELES - JANUARY 1: Charles M. Schulz with a few of his Peanuts characters, including (on top of books) Lucy van Pelt and Charlie Brown, and below, from left, Linus (with blanket), Snoopy and Schroeder (at piano). Image dated January 1, 1962. (Photo by CBS via Getty Images)
Charles M. Schulz com os personagens de “Peanuts” || Créditos: Getty Images

Para um garoto desengonçado que mal consegue chutar uma bola, Charlie Brown até que se deu bem na vida. Personagem central de “Peanuts”, a famosa tira criada por Charles Schulz e que foi publicada pela primeira vez em 2 de outubro de 1950, há exatos 66 anos, “Minduim” e sua turma ainda rendem cerca de US$ 40 milhões (R$ 130 milhões) todos os anos para os herdeiros do escritor e desenhista. A soma coloca Schulz atrás apenas de lendas da música como Michael Jackson (US$ 115 milhões, R$ 373,6 milhões) e Elvis Presley (US$ 55 milhões, R$ 178,7 milhões) na lista dos famosos cujas obras mais geram ganhos no além-túmulo.

Embora a publicação da tira tenha sido encerrada em 2000, após a morte de Schulz, Charlie, Snoopy, Lucy e companhia ainda aparecem em camisetas, videogames, brinquedos e uma série de outros produtos que movimentam em torno de US$ 80 milhões (R$ 259,9 milhões) anualmente. O trio também foi visto no ano passado em “Snoopy e Charlie Brown: Peanuts, O Filme”, uma superprodução em 3D que custou US$ 99 milhões e rendeu mais de US$ 246 milhões (R$ 799,2 milhões) em todo o mundo.

Com um nome que a princípio não agradou Schulz, Peanuts chegou a aparecer em mais de 2,6 mil jornais em 75 países, para um público estimado em 355 milhões de pessoas. A partir dos anos 1960, a tira rendeu alguns especiais para a televisão americana, que são reprisados até hoje. Tanto sucesso, aliás, sempre intrigou o autor. “Minha vida não tem propósito, não tem direção, não tem objetivos, não tem significado e, ainda assim, sou realizado. Não consigo entender. O que estou fazendo certo?”, Schulz brincava quando questionado sobre o tema. (Por Anderson Antunes)

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