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Carolina Dieckmann não está nem aí para a ditadura do "politicamente correto". Para a moça, não é certo só enxergar o preto e o branco, quando a vida é feita de infinitas nuances. E ela segue nessa linha contra tabus também quando o assunto é maternidade. Neste Dia das Mães, a atriz, em uma conversa sincera e sem meias palavras com o Glamurama, confessa o quanto a gravidez fez mal para o equilíbrio emocional dela e defendeu a palmadinha como forma de educar. Confira:
O que a maternidade te trouxe?
"Aprendi a ser uma pessoa melhor e me tornei alguém mais iluminado. Acho que fiquei mais bonita depois que fui mãe. Deve ser a felicidade. Mas não teria outro filho. Nem por toda beleza do mundo (risos)…".
Por quê?
"Não lido bem com a gestação. Foram meses infelizes. Só comia e dormia. Virei uma baranga. Depois que o bebê nasceu, foi uma maravilha. Sinto um prazer enorme de colocar aquela criança no peito. Mas a gravidez foi muito pesada pra mim".
Você emagreceu tão rápido…
"Passava fome. Só podia comer mil calorias e fazia 3 horas de balé por dia. Isso que dá enfiar o pé na jaca".
E qual é o maior desafio na educação de Davi e José?
"Dar limites. Sou chata com isso porque tenho certeza que, se você sabe reconhecer seus limites, se torna um ser humano mais bacana. Por exemplo: meus filhos não podem falar palavrão, não comem besteiras durante a semana e têm hora para dormir. Eles sabem que sempre vão ter tudo de mim, desde que sejam pessoas legais. E percebem que esse meu comportamento é reflexo do tamanho do meu amor por eles. É por isso que chamo a atenção".
E na hora que eles não obedecem?
"Já dei umas palmadinhas no Davi. Hoje em dia, dizem que os pais não devem fazer isso, mas meu pai me dava umas chineladas e isso não me fez mal algum. Lembro que era com Havaianas, não doía nada e quando ele saía do quarto eu caía na gargalhada. Preferia mil vezes isso a ficar de castigo".
Você aprontava muito?
"Quando eu tinha 9 anos, fugi da escola. Minha mãe disse que não confiava mais em mim e me proibiu de ir a uma festa. Aquilo me doeu tanto. Foi duro. Muito pior do que palmada. Mas minha mãe é uma pessoa totalmente do diálogo. Tento usar com meus filhos o que ela me ensinou".

Carolina Dieckmann: muito diálogo com Davi e José

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