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Dominique Guerin e seu "Ninho de Páscoa"
Dominique Guerin e seu “Ninho de Páscoa”|| Créditos: Juliana Rezende
Dominique Guerin e seu "Ninho de Páscoa"|| Créditos: Juliana Rezende
Dominique Guerin e seu Ninho de Páscoa|| Créditos: Juliana Rezende

Por Michelle Licory

Ela não é só a maior rede de boulangeries do Rio. É uma das mais “queridas”, resultado do carisma do chef dono do negócio, Dominique Guerin, um francês que chegou ao Brasil em 1979 e trabalhou em alguns dos principais hotéis do Rio: Sofitel, Copacabana Palace, Intercontinental, Le Méridien… A primeira Guerin carioca abriu em 2012, mais de 90 anos depois da Guerin  “original”, inaugurada por seu avô, em Bernay, na Normandia. O empreendimento de Dominique foi um sucesso, primeiro na Nossa Senhora de Copacabana, 920 – com direito a azulejos importados de seu país, iguaizinhos aos do metrô de Paris. Então, em 2014,  vieram as lojas do Jardim Botânico e da Bartolomeu Mitre, no Leblon – que não duraram um ano… “Fomos vítimas da especulação imobiliária muito forte no Rio até o começo de 2015. O aumento dos alugueis inviabilizou o negócio. Isso porque não aceito economizar na matéria prima. O chocolate é belga, a farinha vem da França…”

Sete vezes mais louca

Quando o chef anunciou que ia fechar também seu primeiro endereço, encerrando de vez o negócio, uma comoção popular chamou a atenção do empresário Omar Peres, dono dos tradicionais Bar Lagoa e do La Fiorentina, no Leme. “Viramos sócios, houve uma injeção de capital e logo abrimos mais cinco boulangeries: duas em Ipanema, uma no mesmo ponto do Jardim Botânico, outra no Lido [Copacabana também, mas quase no Leme] e a da Dias Ferreira, no Leblon. Logo, logo vamos inaugurar a do shopping Fashion Mall, que vai ser grande, com mesinhas.  Minha rotina está sete vezes mais louca”, confessa Dominique, em meio a gírias delicosas misturadas ao ainda forte sotaque, como “caraca” e “diacho”.  “Ah, e mais pra frente a gente abre mais uma, na estrada entre Petrópolis e Itaipava”.

Para sempre, padeiro

“Até hoje, de vez em quando, acordo de madrugada [como todo padeiro] para fazer a baguete. Vamos desativar nosso pequeno centro de produção na Gamboa e concentrar toda a parte de confeitaria aqui na loja de Copacabana, e a de padaria no Leblon. E desses dois pontos distribuiremos para todas as filiais. A do Lido tem um salão confortável e é muito forte como lugar pra tomar café da manhã [nas outras a maioria dos clientes compra pra viagem]. Então a gente vai investir também em waffles e omeletes por lá”.

“O bacalhau é minha mulher que faz”

Claro que a gente não ia visitar a cozinha do chef sem conseguir uma receita para a sua Páscoa, glamurette. “Sou chocólatra. Pode me tirar a cerveja e o whisky, mas o chocolate não deixo de comer. A Páscoa na minha casa? Ah, é rápida. Levo tudo pronto daqui. E o bacalhau é minha mulher que faz”, confessou Dominique, que nestas Olimpíadas Rio 2016 deve fechar parceria com a delegação da França, que terá a parte de gastronomia comandada por Roland Villard, com quem trabalhou no Le Pré Catelan, restaurante do Sofitel. A da Holanda também fez degustações e pode ser mais uma a fechar com ele. Mas chega de papo e mão na massa com a ajuda do passo a passo aqui embaixo, na nossa galeria de fotos!

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