Daniel Craig surpreendeu a todos semanas atrás ao declarar em uma entrevista que deu na época que suas filhas não vão herdar sua fortuna, estimada em mais de US$ 160 milhões (R$ 838,4 milhões). Na ocasião, o ator de 53 anos justificou a decisão de bani-las de seu testamento dizendo achar “de muito mau gosto” transferir grandes quantias de dinheiro para quem não tenha feito nenhum esforço por isso. “Minha filosofia é: ‘livre-se disso [a fortuna] ou faça uma doação antes de partir”, Craig, o mais bem pago intérprete de James Bond da telona em todos os tempos, disse em um bate papo que teve com jornalistas do “Daily Mail”. Mas não é bem assim…
A própria lei do Reino Unido, onde Craig vive com a mulher, Fiona Loudon, mãe de uma de suas filhas (a outra ele teve com Rachel Weisz), o impede de deixar as herdeiras a ver navios. Em resumo, o astro britânico precisa reservar para cada uma delas algo em torno de 1% de seu patrimônio – ou, diante dos estimados US$ 160 milhões que ele tem na conta, pelo menos US$ 1,6 milhão (R$ 8,4 milhões) para cada – na forma de um “trust fund”, uma espécie de poupança à qual se tem acesso apenas aos rendimentos durante um determinado período. Isso sem falar que Loudon também teria direito à metade dos bens dele caso os dois não tenham um acordo pré-nupcial assinado.
Nesse caso, Craig só poderia mesmo doar ou “se livrar” de uns US$ 80 milhões (R$ 419,2 milhões), uma cifra que o tornaria um dos famosos mais generosos de todos os tempos. A propósito, Bill Gates, cofundador da Microsoft, pensa da mesma forma, e já avisou que cada um de seus três filhos vai receber “apenas” US$ 10 milhões (R$ 52,4 milhões) depois de sua partida dessa para uma melhor, apesar de sua fortuna atualmente ser de monumentais US$ 131,9 bilhões (R$ 691,1 bilhões). (Por Anderson Antunes)
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