A edição desse domingo da revista eletrônica “60 Minutes Australia” foi quase que inteiramente dedicada ao casal real Meghan Markle e o príncipe Harry e, principalmente, aos problemas palacianos que os dois têm causado desde que subiram ao altar no ano passado. Mas, segundo um ex-secretário da princesa Diana que foi entrevistado por repórteres do jornalístico australiano, não faz o menor sentido se preocupar com eles e muito menos acreditar que tanto um quanto o outro representam qualquer tipo de ameaça à monarquia mais famosa do mundo.
“No fim das contas a Meghan é apenas a mulher do sexto na linha de sucessão ao trono, e isso significa que sua presença na corte é constitucionalmente irrelevante”, disse Patrick Jefferson, que por anos foi um dos fiéis escudeiros da mãe de Harry. “Mas, de qualquer forma, acho uma besteira vê-la tentando mudar certas coisas. Eu sugeriria a ela algo básico: menos é mais”, completou o outrora “royal insider”.
Na reportagem do “60 Minutes Australia”, várias pessoas que trabalham nos bastidores da Casa Real dos Windsors revelaram, em anonimato, que Markle se tornou uma fonte constante de dores de cabeça para a família real britânica porém não citaram quem seriam os maiores incomodados com as peripécias da ex-atriz. Segundo a imprensa britânica, Kate Middleton e o príncipe William, cunhados dela, já nem sequer falam com ela e Harry além do necessário. Já a rainha Elizabeth II não se mete na treta dos netos por um motivo simples: para a monarca, desavenças entre duques e duquesas (que são os títulos oficias dos quatro) são coisas pequenas demais para quem carrega uma coroa milenar. (Por Anderson Antunes)