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Eva Wilma e Ary Fontoura || Reprodução
Eva Wilma e Ary Fontoura || Reprodução

A onda das reprises segue firme e mais uma novela daquelas inesquecíveis está prestes à voltar às telinhas. Na próxima segunda, ‘A Indomada’ (1997), entra para o time das tramas disponíveis no catálogo do Globoplay e trazendo personagens icônicos como a vilã Maria Altiva, interpretada por Eva Wilma – conhecida pelo seu bordão “Oxente, my god” – e o político corrupto Pitágoras, vivido por Ary Fontoura, o ‘influencer’ mais hypado da quarentena. A trama mistura costumes nordestinos e britânicos na cidade fictícia Greenville, localizada no litoral do nordeste do Brasil. Os dois atores consagrados da teledramaturgia brasileira aproveitaram para relembrar dos bastidores na época e o que a novela representou em suas vidas.

Quais são as principais lembranças de ‘A Indomada’?
Eva Wilma: A gente se divertiu tanto nesse trabalho! Estou muito feliz que vai entrar no Globoplay. Sempre me baseio muito no texto para fazer meus personagens e a Maria Altiva era muito divertida, irônica. Não gosto de fazer vilões mal-humorados. Acho que o vilão tem sempre uma característica que é o prazer da raiva. São personagens que têm muitos conflitos e colocam isso para fora. Com humor, então, é melhor ainda.

As expressões da personagem caíram na boca do público. ‘Oxente, my God”, “Well”, “Tudo all right”. Como foi incorporar esses bordões e a repercussão nas ruas?
Eva Wilma: Na época, tinha uma jornalista de Recife que me deu a dica do “Thank you very much, viu bichinho”. Foi ela que trouxe isso. Falei com Aguinaldo e ele aprovou. Tínhamos um diálogo infinito e esse prazer de inventar em cima. O público ainda fala comigo sobre a Altiva. Dentre tantas novelas e trabalhos, foi um grande destaque. O mais gratificante de tudo foi a reação do público, que, aliás, não ficou com raiva da Altiva.

Tem alguma cena que ficou marcada na memória?
Eva Wilma: Sim, uma fantástica! Depois de uma briga da Altiva com o Pedro Afonso, que era interpretado pelo Claudio Marzo, propus que ela saísse de casa com chapéu, luva e uma sombrinha. Ela sai assim, não consegue encontrar uma hospedagem e vai parar no banco da praça. Ela adormece e alguém leva uma quentinha. Mas ela está tão cansada que vem um cachorro, sobe nela e come toda a comida. Eu me diverti demais na gravação. Essa cena foi inesquecível para mim e para o público.

Quais são suas principais lembranças de ‘A Indomada’?
Ary Fontoura: Me recordo que foi uma novela muito prazerosa e que o texto era recheado de humor. Os capítulos eram muito aguardados porque era uma diversão só. Foi muito gratificante, especialmente para mim e Eva, que fazíamos uma dobradinha.

Pode falar sobre essa dupla, Pitágoras e Altiva?
Ary Fontoura: Quando Pitágoras e a Altiva estavam em cena era muito interessante porque havia um jogo de sedução. Ao mesmo tempo em que ele fazia de tudo para conseguir vantagens inimagináveis para ela, ela prometia várias coisas que nunca aconteciam. As cenas com a família do Pitágoras, quando ele se mostrava sem defeitos e dando conselhos para a filha, eram engraçadas. Como a novela tinha essa questão com a cultura inglesa, quando me viam de carro me abordavam “abandonou a mão inglesa?”. Eu me divirto muito com o público.

O que ‘A Indomada’ representa na sua carreira?
Ary Fontoura: Cada trabalho que faço me acrescenta e enriquece, assim foi ‘A indomada’. Um trabalho muito gratificante e que me deu muito orgulho.

 

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