Depois de mais de sete décadas no trono e perto de completar 96 de vida, Elizabeth II decidiu dizer adeus para aquele que é um dos maiores símbolos da monarquia britânica: o Palácio de Buckingham. O palácio em Londres, que há séculos serve como residência oficial para os monarcas do Reino Unido em tempos de guerras e também de glórias, passa por uma reforma bilionária que começou em 2020 e ainda não tem data para acabar.
Mas não foi o barulho das obras que a fez tomar tal decisão. A verdade é que a rainha nunca gostou de morar em seu endereço número um, por considerá-lo “grande demais” e “muito monótono”. E logo no começo da pandemia ela se mudou para o Castelo de Windsor, que também lhe serve como residência oficial e não fica muito distante da capital da Inglaterra.
De acordo com o “Times of London”, Sua Majestade ama a fortaleza medieval por ter vivido boa parte de sua infância no castelo, e também alguns dos melhores momentos de seu casamento com o príncipe Philip, que morreu no ano passado lá. Conta alguns pontos, também, o fato de que o príncipe Andrew mora bem perto da propriedade real, e apesar das confusões nas quais se meteu ele continua sendo o filho favorito dela.
Com 77 mil metros quadrados de área construída, o Palácio de Buckingham começou a ser construído em 1703 e se tornou como o conhecemos hoje a partir de 1850, quando passou por uma outra grande reforma. Os “royals”, por motivos muito além dos que o tornam um lugar quase sombrio como a própria Elizabeth II o define, também odeiam o lugar e adoram o Castelo de Windsor. É lá que, dizem em terras britânicas, a chefe de Estado há mais tempo no cargo em toda a história costuma deixar-se aflorar por sua versão “Lilibeth”, seu apelido de infância e como apenas seus amigos mais chegados ainda a chamam.
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