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Palácio de Buckingham
Palácio de Buckingham. Foot: Carlos Delgado, CC BY-SA 3.0, via Wikimedia Commons

A residência oficial número um do monarca do Reino Unido é o Palácio de Buckingham, que no momento está passando por aquela que provavelmente será a maior reforma de sua história. Em razão disso, a rainha Elizabeth II se mudou temporariamente logo no começo da pandemia para o Castelo de Windsor, que fica cerca de 35 quilômetros distante de seu endereço na região central de Londres, a capital da Inglaterra, não apenas para fugir do barulho e do incômodo que a renovação estimada em US$ 500 milhões (R$ 2,6 bilhões) lhe causaria mas, principalmente, porque a fortaleza medieval contém um número bem menor de pessoas em seu estafe, o que é ideal em tempos de Covid-19.

Castelo de Windsor. Foto: Márcio Cabral de Moura pelo Flickr

A troca, aliás, não poderia ter vindo em melhor hora: assim como a maioria de seus antecessores, Elizabeth II detesta o Palácio de Buckingham, mas adora o Castelo de Windsor, onde terá a chance de celebrar as festividades pelos 70 anos de reinado que completou recentemente.

Castelo de Balmoral. Foto: Stuart Yeates, from Flickr

Mas Sua Majestade possui muito mais do que apenas duas residências oficiais, e sua favorita é o Castelo de Balmoral, que fica na montanhas da Escócia. O local raramente é abençoado com tempo bom, os ventos que sopram lá são fortíssimos e a chuva fina é constante. Ainda assim, a chefe da Casa Real de Windsor se sente mais em casa lá do que em qualquer outro lugar. Balmoral também é onde acontecem os “testes secretos” para aqueles que querem entrar para a realeza britânica pela via do casamento – a princesa Diana, aliás, continua sendo a pessoa que melhor se saiu nesses tais testes até hoje, por uma ironia do destino.

Sandringham House. Foto: John Fielding, CC BY 2.0 https://creativecommons.org/licenses/by/2.0, via Wikimedia Commons

Outra das residências de Elizabeth II é a Sandringham House, que fica em Norfolk, no interior da Inglaterra. É nela que a rainha costuma reunir sua família para celebrar o Natal. Sandringham, assim como o Castelo de Balmoral, tem o diferencial de fazer parte do patrimônio pessoal de Elizabeth II, diferente do Palácio de Buckingham e do Castelo de Windsor, que pertencem à Coroa.

Palácio de Holyroodhouse. Foto: Reprodução/Pixabay

Há ainda o Palácio de Holyroodhouse, que fica na Escócia e é a residência oficial de Elizabeth II quando ela visita o país. Sua construção data do século 16 e, como quase tudo na história da monarquia britânica em terras escocessas, o palácio é cheio de histórias, como a de um secretário particular da rainha Maria (1542-1567) que certa vez recebeu nada menos que 56 facadas em um de seus cômodos.

Castelo de Hillsborough. Foto: David in Lisburn/Flickr

Por fim, há o Castelo de Hillsborough, que fica no interior da Irlanda do Norte e é o endereço de Elizabeth II no país. Como está com 95 anos e aos poucos tem diminuído seu ritmo de trabalho, a rainha tem ido pouco lá, mas faz questão de dar um pivô na propriedade ao menos uma vez por ano. Os irlandeses do norte não são tão rebeldes quanto os escoceses quando o assunto é sua independência, e portanto uma visita anual de sua chefe de estado serve – e muito! – para acalmar certos ânimos. Como costuma dizer a própria rainha, “Eu preciso ser vista para ser lembrada”.

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