Listada por R$ 12 milhões, uma mansão em Jurerê Internacional – um dos lugares mais cobiçados de Florianópolis – se destaca entre as propriedades à venda no hotspot catarinense pela forma de pagamento aceita por seu proprietário: ele topa negociá-la por bitcoins, a criptomoeda mais famosa do momento. A opção, praticamente inédita no mercado imobiliário brasileiro, já se tornou comum em outras cidades do mundo como Londres, onde um château localizado em Notting Hill rendeu notícia no ano passado ao ser colocado no mercado por 4 mil bitcoins, o equivalente a R$ 68,6 milhões na época.
No caso do pied-à-terre de Floripa, com 5 suítes distribuídas em 850 metros quadrados e distante apenas 50 metros da praia mais famosa do sul do Brasil, seriam necessárias em torno de 426 bitcoins para adquiri-lo, lembrando que a cotação das BTCs varia de minuto a minuto e as quedas bruscas ou disparadas acentuadas não são raras.
É justamente isso que preocupa muitos bambambãs do mundo financeiro, ao exemplo de Jamie Dimon, o todo-poderoso CEO do JPMorgan Chase. O executivo já chegou a chamar o universo das moedas digitais, especialmente a bitcoin, de “fraude” e de “bolha” e prometeu demitir “em um segundo” qualquer funcionário do banco que realizasse uma operação com elas. Pelo sim ou pelo não, a verdade é que a bitcoin se valorizou mais de 1.000% em 2017 e, apesar de ter estar em baixa desde o começo do ano, continua sendo um dos investimentos mais quentes (e polêmicos) do pedaço. Se a euforia vai durar ou não, só mesmo o tempo dirá.
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