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Free place at the Christmas table
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Jerôme Bocuse, Pedro de Artagão, Dominique Gerin, Roberta Ciasca, Rafael Hidaka, Claude Troisgros, Felipe Bronze e Flavia Quaresma: ceia de Natal

Glamurama foi conversar com os maiores chefs do Rio pra saber como era a ceia de Natal da família deles quando eram pequenos e o que não pode faltar na ceia de casa hoje em dia. (Por Michelle Licory)

Flavia Quaresma: “Sou farofeira, e cada ano faço uma diferente. Neste vai ter a Farofa Folle, com frutas secas e perfume de flor de laranjeira. Minha mãe sempre me usou muito para preparar a ceia, mesmo quando criança. Então era farofa também. E tender. Meu paizinho até hoje, com 81 anos, é que põe todos os cravinhos. Faz questão. Sempre tem peru também. Desta vez será com ameixas frescas, alecrim e vinho do Porto.”

Felipe Bronze: “É muito calor no Natal. Essas comidas tradicionais não fazem o menor sentido. Nada a ver. Faço uma salada com bacalhau. Quando eu era pequeno, a única coisa típica que comia era castanha portuguesa.” Jura? Ficava sem comer? Sua mãe fazia um ovo mexido? “Não tenho memória afetiva nenhuma de Natal desse tipo. Não vou inventar uma resposta pra ser fofo. Comia só pra matar a fome.”

Claude Troisgros: “Minha avó era italiana, fui criado por ela, então tinha nhoque. Tradição… Era com molho de tomate e eu ajudava a fazer. E meu pai trazia o que sobrasse do restaurante da nossa família: ostra, foie gras… No Brasil, a tradição é o peru, mas o lá de casa é o Batista [seu famoso assistente] que faz, com frutas secas, nozes e com o molho do cozimento. Ah, e farofa.”

Pedro de Artagão: “Um clássico da minha mãe era uma salada que mistura batata, camarão, mexilhão e lagosta, deliciosa e refrescante. Hoje faço a mesma, mas com um toque de abacate. Só que tem que dizer que a dela é melhor, claro. Ou vou apanhar…”

Rafael Hidaka, do Mee: “Sempre tinha na nossa ceia em família o Hijiki Gohan, um arroz japonês cozido no vapor que vira uma massa, com cogumelos e algas. E até hoje tem que ter, todo ano.”

Dominique Gerin: “Na França, fazemos uma torta emblemática que representa o tronco de uma árvore, o Bûche de Nöel. Sempre tinha na minha casa. Neste ano, vou fazer uma de chocolate com avelã. E rabanada de panetone. ”

Roberta Ciasca: “Não faltava bolinho de bacalhau e rabanada. Hoje em dia compro um tender.”

Jerôme Bocuse, chef francês que visitou o Rio neste mês: “Quando eu era pequeno, sempre tinha Bûche de Nöel. E o que costumo fazer pra minha ceia é um peru com trufas e batata.”

Rafael Costa e Silva: “Na minha casa, me lembro, tinha um suflê de bacalhau. Mas o que gosto mesmo de comer hoje em dia na ceia é sanduíche de pernil. Acho chato cozinhar no Natal, mas faço questão de comprar pão fresco.”

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