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Serena Baccaglini e Monika Burjan, as curadoras de “Italian Drawings”
Serena Baccaglini e Monika Burjan, as curadoras de “Italian Drawings”

Esta é a primeira vez que os desenhos deixados de herança por Francis Bacon para seu companheiro Cristiano Lovatelli-Ravarino são expostos no Brasil. Revelados apenas em 2000, quase dez anos após a morte do artista, eles mesclam colagens, contornos à lápis e traços de giz pastel em uma linguagem pouco conhecida de Bacon. “No total, são mais de 450 desenhos. Para esta exposição, selecionamos 43 dentro de três grandes temas: o Papa de Velázquez, a crucificação de Jesus Cristo e retratos de gente comum”, explica Monika Burian, uma das curadoras.

Logo na entrada da exposição estão expostos os coloridos desenhos com inspiração no Papa de Velázquez. “Bacon era muito impressionado com o poder do Papa”, explica Monika. Em seguida, vêm os retratos, nos quais se destacam sempre os olhos das personagens. “Mesmo que o desenho não tenha muita forma, sejam mais traços soltos, os olhos são desenhados perfeitamente e parecem sempre estar voltados para alguma direção”, descreve a curadora. E, por fim, os desenhos de crucificação, todos em preto e branco. “Bacon teve uma vida muito sofrida, principalmente por sua família não aceitar sua homossexualidade. E, para ele, a crucificação era a pior maneira de morrer”, conclui.

A exposição “Italian Drawings” já passou por 16 países, incluindo México, Japão e República Tcheca. Aqui no Brasil, ela tem o patrocínio da SKY e ficará disponível ao público entre os dias 16 de julho e 7 de setembro no Paço das Artes, em São Paulo. Imperdível!

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