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Elizabeth Warren || Créditos: Reprodução
Elizabeth Warren || Créditos: Reprodução

Atentem-se para o nome de Elizabeth Warren, que está cada dia mais perto de conquistar a concorrida vaga de candidata do Partido Democrata dos Estados Unidos à presidência do país no ano que vem. Antes vista como uma radical pelo povo de Wall Street, a senadora pelo estado de Massachusetts vem aos poucos conquistando o respeito e a simpatia dos donos do dinheiro, que agora enxergam nela, acima de tudo, “uma pessoa de caráter e inteligência admiráveis”.

Foi essa a descrição de Warren dada por muitos banqueiros americanos ouvidos em sigilo pela rede de televisão “Bloomberg” nessa semana, o que evidencia uma mudança de humor bastante considerável deles quando o tema é a possibilidade de tê-la despachando na Casa Branca. Não faz muito, essa turma tremia só de pensar na ideia, até porque a política de 70 anos é uma das críticas mais ferrenhas do sistema financeiro dos EUA e conta com Jamie Dimon, CEO do JPMorgan Chase, em sua lista de desafetos.

A essa altura do campeonato, no entanto, Warren já é vista como “moderada” em vários círculos de poderosos que no passado a evitavam, sobretudo por aqueles que morrem de medo mesmo é de ver Bernie Sanders, um autoproclamado socialista, adquirindo chances reais de estragar os planos de reeleição do atual presidente americano, Donald Trump. Nesse caso, a máxima “dos males, o menor” é o que tem definido a conjuntura em relação ao assunto.

Muito querida em Hollywood, Warren anunciou em fevereiro sua pretensão de entrar com tudo na próxima corrida presidencial americana. E já existem comentários dando conta de que ela poderá chamar a estrela democrata mais em ascensão no momento, que é o prefeito de South Bend Pete Buttigieg, para ser seu companheiro de chapa. Caso levem a melhor, seria histórico: além de se tornar a primeira presidente mulher dos EUA, o vice dela seria um gay assumido. 2020 promete! (Por Anderson Antunes)

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