Tim Cook, que estreou em meados do ano passado nas listas de bilionários, vendeu só na semana passada o equivalente a US$ 750 milhões (R$ 3,86 bilhões) em ações da Apple, da qual se tornou o CEO em 2011. Com fortuna estimada em US$ 1,4 bilhão (R$ 7,2 bilhões), o superexecutivo tirou US$ 10 milhões da bolada que embolsou com o negócio na bolsa para a caridade, sem especificar quais foram os beneficiários da boa ação, e conforme documentos da Securities and Exchange Commission, a entidade que regula o mercado de capitais dos Estados Unidos e não deixa escapar nada.
Também na semana passada, Cook levou pra casa seu salário na Apple de 2020 – coisa de uns US$ 3 milhões (R$ 15,4 milhões) – e teve acesso a um pacote de benefícios cheio de metas a cumprir que, caso ele acerte em cheio todas, poderá garanti-lo mais US$ 150 milhões (R$ 772,5 milhões) em papéis da fabricante do iPhone até o fim do ano que poderá vender somente a partir de 2023. E apesar de ter vendido mais da metade de suas ações da Apple, o que não é exatamente normal para presidentes de grandes companhias na posição dele, Cook ainda não deu sinais de que pretende deixar o comando da gigante tão cedo. Ganhando bem desse jeito, quem pensaria diferente, não é mesmo? (Por Anderson Antunes)