Bruna Linzmeyer sobre “A Força do Querer”: “O vilão é o Ruy”. Aos detalhes

Todo mundo acha Cibele, personagem de Bruna Linzmeyer em “A Força do Querer”, uma stalker chata, recalcada, pedra no sapato do Ruy (Fiuk)? Bom, o fato é que a atriz não concorda com esses rótulos. “O vilão é Ruy”. Vem entender! (por Michelle Licory)

“A Cibele é ‘cri-cri’ – uma palavra que minha avó falava – , mas é muito prática. Na cabeça dela, só quer resolver as coisas. Ok, mentira… Quis atazanar o Ruy também por raiva. Mas agora ela quer resolver esse DNA e pronto [provar que Ruyzinho, bebê de Ritinha – Isis Valverde -, não é filho dele]. Quando resolve, para de atazanar todo mundo . Entrega o DNA e pronto, era o que ela queria”, adianta Bruna.

“O problema não é traição”

Mas isso tudo é recalque por ter sido abandonada praticamente no altar? Dá pra defender a Cibele? “Eu acho que a gente deve inverter um pouco a perspectiva e questionar o Ruy. Dá pra defender o Ruy? Esse homem que trai a namorada, e não só trai porque não tem nenhum problema se apaixonar por outra pessoa, mas que engana ela, faz a família dela enganar ela, a família dele também, funcionários da empresa, e aí quando vê o pai [Eugênio – Dan Stulbach] se apaixonar por outra pessoa [Irene – Debora Falabella], xinga essa pessoa… É ele que é o vilão: o Ruy! Não que a Cibele não seja: ela é equivocada, mimada e chata às vezes por persistir em algo que não a alimenta genuinamente na vida, mas, pra mim, o grande vilão é o Ruy. O problema não é traição, é essa questão ética muito maior”.

Enquanto isso,  no cinema

Bruna também se dedicou a outro papel, enquanto já interpretava Cibele. “Fiz um longa junto com a novela, ‘O Que Resta’, que deve sair em um ano. Difícil explicar esse filme: um grupo de amigos que vivem uma história em uma casa de serra. E lá nada exatamente acontece, é o cotidiano das pessoas, mas ali se instauram as relações amorosas e não amorosas de todos eles”.

Em tempo: Bruna também conversou com a gente recentemente sobre a nova namorada e sua bissexualidade: “Todo mundo é”. Vem ler aqui.