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A noite dessa quarta-feira no Via Funchal, em São Paulo, era para fãs. No palco, Cyndi Lauper comprovou, mais uma vez, que o negócio dela é mesmo essa combinação artista, plateia e vitalidade – não será exagero algum comparar a apresentação de Cyndi aos shows de Mick Jagger e Paul McCartney, pois a energia de showman deles é bastante semelhante.
* Foi assim carismática que Cyndi subiu ao palco, às 10h15 da noite, para apresentar o álbum "Memphis Blues", que é repleto de canções tristes e medalhões do gênero, como "Rollin’ and Tumblin’". E é justamente  nessa hora que a apresentação parece não combinar com a artista, porque ela é alegre demais, eufórica demais, um foguete.
* Não é brincadeira, não. Cyndi não conseguiu se controlar e inúmeras vezes foi parar na plateia, toda empolgada e muitíssimo bem-humorada. Quando embalou nos hits da carreira, não teve como segurar – nem Cyndi nem o público – que foi lá pra frente, ignorando seguranças, área vip e tudo o mais. A única preocupação dela foi lembrar os fãs: "Não se machuquem", recado que pediu para a percussionista brasileira Lan Lan dar em português ao menos duas vezes.

* Já no finzinho, perto da meia-noite, Cyndi ainda queria mais. Avisou: "Isso aqui não é um show de Frank Sinatra, sabe. Aliás, ele já morreu. Quero todos dançando". Mensagem dada e compreendida. Foi ao som de "Girls Just Wanna Have Fun, "Time After Time" e "True Colors" – cantada praticamente a capela, com o sax de Leo Gandelman, um pandeirinho de Lan Lan, as cordas da guitarra de Cyndi e o coro do público, que ela fechou o show. Uma noite realmente para fãs.

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