A batalha legal de mais de um ano entre a atriz Olivia de Havilland e o canal americano “FX” por conta da aclamada série “Feud: Bette and Joan”, sobre a rivalidade histórica entre as divas da telona Bette Davis e Joan Crawford, acaba de ganhar um novo capítulo e agora promete chegar em breve à Suprema Corte dos Estados Unidos. De Havilland, que completou 102 primaveras em julho, entrou na justiça contra a estação em razão da maneira como foi biografada na atração – Catherine Zeta-Jones a interpretou.
Bff de Davis e atualmente morando em Paris, ela reclama nos papeis da ação que a versão de sua relação pessoal com a protagonista de “A Malvada” apresentada em “Feud…” foi “desvinculada da realidade e pensada exclusivamente para ter ares de drama”, e argumenta que isso fere a primeira emenda da Constituição dos Estados Unidos, que garante a liberdade de expressão no país, porém não a “revisão dos fatos”.
“A Sra. De Havilland é ferozmente protetora de seu nome e de sua reputação profissional”, dizem os advogados dela. “Miss De Havilland é uma das poucas profissionais do cinema de sua época que alcançaram sucesso profissional sem sacrificar valores como a verdade, a lealdade, a consideração pelos outros e as boas maneiras”. Também consta nos autos que a estrela não deu permissão para Ryan Murphy, produtor de “Feud…”, para ser retratada no programa.
A briga entre De Havilland e o “FX” começou em julho de 2017, e em março desse ano um juiz americano decidiu arquivar o processo, o que a levou a apelar aos magistrados da mais alta corte dos EUA. A centenária atriz, que é mais conhecida como a Melanie de “E O Vento Levou…” e é a única integrante do elenco do clássico de 1939 viva, também teve uma desavença famosa em Hollywood, em seu caso com a própria irmã, Joan Fontaine. (Por Anderson Antunes)
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