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Trump despachando em seu escritório de Mar-a-Lago || Créditos: Reprodução
Trump despachando em seu escritório de Mar-a-Lago || Créditos: Reprodução

Assim que deixar a presidência dos Estados Unidos, o que pode acontecer tanto em janeiro de 2021 quanto no mesmo mês de 2025, Donald Trump – que lê no máximo jornais e revistas, conforme afirmou em inúmeras ocasiões -pretende começar a se dedicar ao projeto de construção de uma biblioteca com seu nome na mesma região de Palm Beach onde fica uma de suas propriedades mais famosas, a residência-clube conhecida como Mar-a-Lago e cujo título para se tornar sócio custa a partir de US$ 100 mil (R$ 388,5 mil).

É tradição nos EUA que ex-presidentes do país deixem esse tipo de legado material para os cidadãos de lá depois de servirem como chefes do executivo. George W. Bush, por exemplo, ergueu um museu em Dallas, no Texas, o George W. Bush Presidential Center. Já Barack Obama ainda trabalha na retirada do papel de seu próprio centro presidencial, que ficará em Chicago e vai custar mais de US$ 300 milhões (R$ 1,16 bilhão).

Tanto no caso de Bush quanto no de Obama, assim como os de todos os antecessores que ergueram seus próprios centros, o dinheiro para essas iniciativas é levantando com doadores ricos. Trump, que busca desde já a reeleição, pode enfrentar dificuldades nesse aspecto, uma vez que nunca houve um presidente americano com uma fortuna de US$ 3,1 bilhões (R$ 12 bilhões) como a dele e, portanto, com condições de bancar sozinho qualquer empreitada que vise dar aquele verniz na biografia. (Por Anderson Antunes)

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