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David Solomon || Créditos: Getty Images
David Solomon || Créditos: Getty Images

Ex-assistente pessoal do banqueiro David Solomon, presidente do Goldman Sachs, o americano Nicolas De-Meyer foi preso na última semana no terminal internacional do aeroporto LAX, de Los Angeles, quando tentava deixar os Estados Unidos. Ele é acusado de ter roubado vinhos caríssimos do ex-patrão, avaliados em mais de US$ 1,2 milhão (R$ 3,8 milhões), na tentativa de vendê-los para um comerciante especializado na bebida da Carolina do Norte que, ao que tudo indica, não sabia de sua origem ilegal.

O crime aconteceu em novembro de 2016, mesma época em que De-Meyer passou por vários países – inclusive pelo Brasil, onde ganhou um visto com validade de dez  anos – antes de fugir para Roma, na Itália, com suas garrafas a tiracolo. Denunciado por Solomon às autoridades americanas na mesma época, ele estava desde então na mira do FBI, que preferiu dar um tempo antes de capturá-lo para se certificar de que não havia mais pessoas envolvidas em seu esquema.

Apaixonado por vinhos, Solomon mantinha uma adega com mais de mil garrafas no apartamento onde morava na região do Central Park, em Nova York, e que vendeu há mais de um ano por US$ 21,5 milhões (R$ 68,9 milhões). O principal trabalho de De-Meyer era justamente cuidar do tesouro líquido. Entre as raridades que ele surrupiou destacam-se sete garrafas do vinho francês Romanée-Conti cujo preço de venda no mercado gira em torno de US$ 133 mil (R$ 426,3 mil).

Logo após ser detido, De-Meyer confessou o crime. Os advogados dele até tentaram convencer o juiz responsável pelo caso a liberá-lo mediante fiança, para cumprir prisão domiciliar, mas sem sucesso. Taxado de “flight risk”, algo como “fugitivo em potencial”, ele aguarda julgamento em um presídio federal onde a bebida mais luxuosa servida é um suco artificial. E isso só nos fins de semana, claro. (Por Anderson Antunes)

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