Há menos de dois meses do casamento do ano – o de Meghan Markle e do príncipe Harry – um “detalhe técnico” sobre a subida ao altar da atriz e do neto da rainha Elizabeth II tem tirado o sono de alguns assessores palacianos: afinal, Meghan deve ou não usar uma tiara durante a troca de alianças? De acordo com a tradição real, noivas de membros do clã Windsor têm, por tabela, o direito de usar joias da coroa em seu grande dia.
O problema é que eles nunca lidaram com uma noiva como a ex-estrela de “Suits”, que além da passagem por Hollywood no currículo ainda é americana – além de ser plebeia, of course – e qualquer monarquia que se preze detestaria ser vista como muito acessível. Também pesam na balança o fato de que a única tiara disponível para a ocasião não estará em Londres no dia 19 de maio, a data da união, mas sim em exposição na Galeria Nacional da Austrália, na capital Camberra.
A joia em questão, conhecida como Cartier Halo, faz parte da coleção pessoal da rainha e foi usada por Kate Middleton em 2011, quando ela se casou com o príncipe William. A segunda opção seria a tiara Spencer, que leva o sobrenome de solteira da princesa Diana, mãe de William e Harry, mas é tida como “intocável” por certos funcionários da realeza por conta do histórico de má sorte (Lady Di a escolheu para se casar com o príncipe Charles, em 1981). Será que vale arriscar? (Por Anderson Antunes)
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