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O advogado Kakay criticou a delação premiada || Créditos: Valter Campanato / Agência Brasil
O advogado Kakay criticou a delação premiada || Créditos: Valter Campanato / Agência Brasil
O advogado Kakay criticou a delação premiada || Créditos: Valter Campanato / Agência Brasil

Antonio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, um dos grandes advogados criminalistas do país, durante curso sobre delação premiada na Casa do Saber, em São Paulo, na noite dessa quarta, relatou uma frase que ouviu de um ministro do Superior Tribunal de Justiça que revela o que enfrenta quem questiona os procedimentos da Operação Lava Jato na justiça: “Com o ex-diretor da Petrobras, Pedro Barusco, devolvendo espontaneamente US$ 98 milhões para o país, como vamos paralisar o processo da Lava Jato e o juiz Sergio Moro?”, fazendo referência aos procedimentos do juiz Moro, que colocariam em xeque o amplo direito de defesa do cidadão garantido pela Constituição.

No meio da sua fala, Kakay ainda sacou o celular e botou para tocar próximo do microfone a música “Rock da Descerebração”, de Cazuza. Para Kakay – que é defensor na Lava Jato de políticos como o ex-ministro Edison Lobão, citado em várias delações premiadas – a canção fala muito sobre esse clima de denúncia e tem o seguinte trecho:

Cagüetem-se, solidários​,​
Antes do interrogatório
Engrandeçam a mentira
Dêem sentido à vida
Tenham fé, tenham medo
Ou usem anestesias
Uniformes, fantasias
Vejam que liquidação!

(Por Paula Bonelli)

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