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Mario Batali || Créditos: Reprodução
Mario Batali || Créditos: Reprodução

Cerca de um ano depois de ser acusado de assédio sexual por várias mulheres, Mario Batali não escapou de ter que abrir mão da participação que tinha há 20 anos na rede de restaurantes que carrega seu nome. A saída de Batali do negócio, que soa como aposentadoria forçada, foi anunciada nesta quarta-feira, quando também foi revelado que os sócios dele na empresa – os restaurateurs Lidia, Tanya e Joseph Bastiniach – compraram, depois de exercer muita pressão e por um valor desconhecido, a fatia que pertencia ao encrencado chef e pretendem rebatiza-la em breve.

Ainda conhecida como Batali & Bastianich Hospitality Group (BBHG), e com 16 unidades espalhadas pelos Estados Unidos, Europa e Ásia, a rede de restôs passará por uma reestruturação e terá novo comando já a partir das próximas semanas. Batali também colocou à venda as ações que possui no Eataly, a bem-sucedida rede global de restaurantes e supermercados de luxo fundada pelo italiano Oscar Farinetti, na qual ele investiu anos atrás.

Batali escapou de ser processado pelas acusações de crimes sexuais, em todos os casos feitas por ex-funcionárias da BBHG, em janeiro. Todas foram investigadas durante meses pelo Departamento de Polícia de Nova York, mas em razão da falta de provas acabaram sendo arquivadas. Ainda assim, o celebrity chef jamais se recuperou dos estragos que o escândalo causou em sua imagem, e desde então vive recluso com sua família no estado americano do Michigan. (Por Anderson Antunes)

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