Rivais praticamente desde sempre, o rei Charles III e seu irmão Andrew eram tão vingativos um com o outro que, certa vez, o pai das princesas Beatrice e Eugenie, que nem mais alteza real é, tentou convencer a mãe, a rainha Elizabeth II, de que o então herdeiro do trono do Reino Unido não possuía o “physique du rôle” para sucedê-la e, por esse motivo, a aconselhou a “dar um jeito de impedi-lo” de se tornar Sua Majestade.
Essa história é uma das mais intrigantes de uma biografia não-autorizada de Camilla Parker Bowles que chegará às livrarias britânicas no fim de setembro. Desde já classificada como “explosiva” pela imprensa britânica, a obra intitulada “Camilla, Duchess of Cornwall: From Outcast to Future Queen Consort” (“Camilla, Duquesa da Cornualha: De Exilada À Futura Rainha Consorte”, em tradução livre) foi escrita por Angela Levin, especialista em realeza.
Considerada a mais bem informada correspondente real entre seus pares britânicos, Levin trata mais da mulher de Charles III, obviamente. Mas, muitas de suas melhores revelações no livro não envolvem diretamente a biografada.
Voltando a pedido de Andrew, a autora contou ainda que o ex-royal levou algum tempo fazendo lobby para que Elizabeth II aderisse ao seu plano de cortar o primogênito dela da linha sucessória milenar – ao que ela deu de ouvidos, é claro.
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