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Oprah Winfrey
Foto: C Flanigan/FilmMagic

Oprah Winfrey não é mulher de atritos, mas também não é mulher de permitir que seu nome, construído como sinônimo de sucesso ao longo de anos, seja explorado por terceiros sem a devida autorização. E justamente por isso que a apresentadora bilionária deu entrada na última terça-feira (09), na Corte Federal de Manhattan, em um processo no qual acusa os criadores e produtores do podcast Oprahdemics de uso indevido de marca.

Nos autos da ação, a mulher negra mais rica do mundo afirma que recorreu à justiça com o intuito de conseguir que o tal podcast seja rebatizado, e ainda deixa claro que não está em busca de nenhuma indenização por danos morais ou outras coisas do tipo. E, acima de tudo, acredita que o Oprahdemics prejudica as imagens de suas marcas “Oprah” e “O”, está último sendo a revista dela.

O Oprahdemics foi lançado em março, e nele as apresentadoras Kellie Carter Jackson e Leah Wright Rigueur têm sempre “a rainha de todas as mídias” como tema e conversando sobre episódios antigos do “The Oprah Winfrey Show” ou qualquer outro fato relevante da vida de Oprah (que são muitos, diga-se de passagem).

Dito isso, a última vez que a megastar de 68 esteve em um tribunal foi em 1997, quando uma entidade que representa todos os produtores de carne dos Estados Unidos a processou. O motivo? Em plena crise da vaca louca, Oprah disse em seu talk show que não voltaria a comer um Big Mac tão cedo, o que causou uma queda sem precedentes nos preços de carnes vendidas no país – daí a ira dos pecuaristas americanos, que perderam a batallha judicial épica contra ela.

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