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Bernard Arnault
Foto: Jérémy Barande / Ecole polytechnique Université Paris-Saclay

A sucessão de Bernard Arnault na LVMH, maior conglomerado de marcas de luxo do mundo, está dando o que falar. Arnault, segundo homem mais rico do mundo, construiu um legado sólido, adquirindo marcas como Louis Vuitton, Christian Dior, Givenchy e Moët & Chandon.

A empresa é a mais valiosa da Europa, a ponto de, no início deste ano, ter alcançado uma capitalização de mercado de $ 500 bi (mais de R$ 2 trilhões reais), um marco monumental para o continente.

Essas escolhas estratégicas não apenas revitalizaram marcas antigas, mas também abriram caminho para a expansão de novos mercados e públicos.

A dúvida sobre a sucessão surge devido à incerteza econômica, especialmente nos mercados cruciais da China e dos Estados Unidos. E com Arnault chegando aos 74 anos, a questão se torna ainda mais urgente. Seus olhares agora se voltam para um campo completamente diverso: a indústria tecnológica. A busca por esse empreendimento, ainda cercado de mistério, sugere a possibilidade de um embate entre dois gigantes de setores distintos.

A sucessão transcende a marca e reverbera nos círculos financeiros, na indústria do luxo e entre os observadores atentos à dinâmica dos negócios.

E a lista de possíveis “herdeiros”  já começou a circular. Alguns sugerem que o multimilionário está criando seu próprio enredo de “Sucession”. No entanto, a LVMH é mais do que apenas um conglomerado; é uma instituição enraizada em décadas de história, tradição e inovação.

Seu sucessor não apenas precisará compreender a complexidade dos mercados globais, mas também incorporar a visão que conduziu o conglomerado ao sucesso.

Enquanto a indústria aguarda ansiosamente por uma resposta, uma coisa é clara: sucessão de Bernard Arnault não é apenas um capítulo na história da LVMH, mas um marco que impactará a trajetória da indústria como um todo.

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