A Netflix está em busca de mais um atendente de bordo para trabalhar em sua “mini-companhia aérea” – para quem não sabe, a gigante do streaming é dona de uma frota de jatinhos dos mais luxuosos que são usados exclusivamente por seus executivos mais poderosos. O trabalho exige que o melhor candidato seja residente da mesma região de Los Gatos, no estado americano da Califórnia, – na qual fica a sede da empresa – e disponibilidade para longas horas de expediente para viajar pelo mundo, caso necessário.
Mas, no fim o salário compensa, já que está na casa dos US$ 385 mil (R$ 2 milhões) por ano. Bem mais do que a média paga aos atendentes de bordo da indústria comercial de aviação dos Estados Unidos.
O eventual contratado passará a maior do tempo voando em um Gulfstram G550, um dos aviões executivos mais caros do mundo, que não sai de fábrica por menos de US$ 61,5 milhões (R$ 320,4 milhões). Será primordial estar ciente de que a assinatura de um acordo de confidencialidade é fator fundamental para embarcar no empregão, uma vez que é nas alturas que muitas decisões corporativas são tomadas, e isso envolve muita informação sigilosa.
Vale lembrar que Reed Hastings, cofundador, CEO e maior acionista individual da Netflix, tem seu próprio avião: um G650, modelo mais atual da Gulfstream, que custa a partir de US$ 64,5 milhões (R$ 336 milhões), e é igual ao de Cristiano Ronaldo. Hastings, dono de uma fortuna estimada em US$ 3,3 bilhões (R$ 17,2 bilhões), costuma alugá-lo para a companhia quando não o usa.