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Foto reprodução IG @F1

Já estamos na semana da última etapa do ano de Fórmula 1, uma temporada que foi cheia de batalhas e ainda promete entregar muito na última corrida, em Abu Dhabi, no circuito de Yas Marina.  

Decisão em Abu Dhabi 

A decisão do campeonato pode não ter ficado para Abu Dhabi, mas outros títulos sim. Apenas 4 pontos separam a Mercedes da Ferrari no mundial de construtores. Com 392 a Mercedes permanece como segunda colocada à frente da Ferrari, que vem logo na sequência, com um total de 388 pontos. 

 

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A decisão será tomada neste final de semana. O campeonato de pilotos já foi decidido e Verstappen com 546 pontos se tornou tricampeão mundial de F1 em 2023. A Red Bull, além de campeã, também é vice-campeã com Sergio Perez, o que é muito simbólico também, dentro da F1. Mas o terceiro lugar ainda está em jogo, e as equipes vão dar o sangue para conseguir esses pontinhos. 

Dinheiro em jogo?!

Afinal, porque o campeonato de construtores é tão importante assim ? O mundo da F1 é um mundo à parte e o campeonato de construtores rende lucros bem altos, que acabam fazendo uma diferença no bolso das equipes no final do dia. Em 2022, por exemplo, a Liberty Media divulgou a informação de que a principal categoria do automobilismo mundial (a F1) chegou a arrecadar um total de US$ 724 milhões, um valor exorbitante.   

Ultrapassando valores milionários, a F1 vai se superando ano após ano, segundo o site suíço Blick.ch o prêmio distribuído entre o piloto campeão e o pessoal da equipe, que venceu o campeonato, é de aproximadamente 6 bilhões de reais. Um valor muito alto, mas esse é o mundo ao qual a Fórmula 1 pertence, poder e dinheiro.  

A posição no campeonato de construtores que determina os pontos e as colocações, conforme as equipes vão conquistando mais pódios e pontos, vão subindo na tabela. No final do ano a distribuição é feita e aqueles que terminam como campeões (assim como a Red Bull, neste ano) também são premiados com uma boa quantia em dinheiro, distribuída entre eles.   

Yas Marina – Abu Dhabi

 

A pista passou por mudanças em 2021, para se tornar uma das pista mais atrativa com a possibilidade de ultrapassagens e bons shows, e de fato, em 2021 vimos isso. Quem não se lembra daquela decisão de campeonato entre Hamilton e Verstappen, que entrou para a história da F1, como uma grande polêmica. Pois é, mas nem sempre foi assim. De 2017 até 2020 esse não era considerado um dos melhores GPs. Assim como a F1 passa por mudanças, os circuitos também têm que se render a elas, às vezes.  

Uma questão a ser levada em consideração nessa pista é o acerto do carro, que influencia muito no desempenho. Quem também entra nesse pacote, são os pneus. É necessário um certo cuidado das equipes com os jogos de pneus, porque além de eles terem um número limitado, pode acontecer o desgaste excessivo, devido às altas temperaturas. Apesar de ser uma corrida noturna, mesmo assim faz muito calor.   

Para ficar atento

A velocidade de reta conta muito, mas também não podemos nos esquecer de que é necessário ter o controle do carro nas últimas curvas, principalmente quando falamos em pressão aerodinâmica. 

A classificação começa após o sol se pôr e durante a corrida o asfalto ainda estará quente no início. Por isso um bom gerenciamento dos pneus é crucial, para que os pilotos não se percam nos stints e fiquem sem ter como administrar os ataques daqueles que fizeram uma boa estratégia e no final estarão prontos para o ataque, com pneus ainda saudáveis. 

10 pilotos novatos 

No regulamento consta que as equipes devem utilizar 2 pilotos novatos nas sessões de treinos livres ao longo do ano. Por ser esse o último GP do ano, é também a última chance de as equipes cumprirem o combinado. Por isso o grid do TL1 teve novos rostos, com pilotos jovens que serão o futuro do automobilismo. 

 

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Vamos à lista e às trocas: Verstappen cedeu seu carro para Isack Hadjar, Sergio Perez a Jake Dennis. Já na Mercedes apenas Lewis Hamilton não guiou e Frederik Vesti foi seu substituto, assim como na Ferrari, onde Leclerc trocou com o jovem Robert Schwartzman.

 

Na McLaren, o piloto da Indy, Pato O’Ward, que foi anunciado oficialmente como o piloto reserva do time em 2024, pilotou o carro de Lando Norris. Na Aston Martin o brasileiro, Felipe Drugovich guiou o carro de Alonso, na Alpine o australiano Jack Doohan e na Williams, Zak O’Sullivan. Por fim, Alfa Romeo e Haas com Theo Pourchaire no lugar do chines Guanyu Zhou e Oliver Bearman no de Nico Hulkenberg.    

Brasileiro no TL1 

Entre os três primeiros mais rápidos, Brasil dominando!  

 

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Sim, tivemos. O piloto brasileiro, Felipe Drugovich guiou a Aston Martin AMR23 no treino livre 1 em Abu Dhabi e teve um desempenho espetacular ocupando a terceira posição do treino. Ele que é o piloto reserva da equipe e renovou seu contrato há poucas semanas, teve a oportunidade de pilotar o carro, mais uma vez, e ajudar a equipe a colher o máximo de informações possíveis.  

Ele que já teve um primeiro contato com o carro durante o treino livre de Monza e a pré-temporada no Bahrein, com o carro do canadense Lance Stroll. 

Treino livre 2 

Charles Leclerc o mais rápido, seguido de Lando Norris e Max Verstappen 

O dia se encerrou em Abu Dhabi com o segundo e último treino livre do dia. Tivemos os nossos respectivos pilotos de volta a seus carros e também duas bandeiras vermelhas, que atrapalharam bastante os pilotos, impedindo de terem uma longa sessão de treinos.

 

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O primeiro a ocasionar a bandeira vermelha foi Carlos Sainz, que acabou escapando e dando uma pancada no muro. Logo depois, foi a vez de Nico Hulkenberg da equipe Haas. Ambos saíram ilesos, sem nenhum ferimento. Mas as equipes vão ter de trabalhar para deixar os carros prontos para o treino livre e classificação de amanhã. 

     

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