Muito tem se falado sobre o quiet luxury, tendência que ganhou força por conta dos looks minimalistas usados pela atriz Gwyneth Paltrow em seu julgamento nos tribunais dos Estados Unidos e do figurino usado pelos personagens da série Succession, da HBO Max. O termo diz respeito a pessoas elegantes, discretas, sem grandes excessos, afinal, não é sobre estética e, sim, sobre atitude.
O conceito do chamado “luxo silencioso” surgiu lá pela década de 1990 e tem como principal base peças básicas, porém de qualidade e atemporais, no melhor estilo menos é mais. Essa moda traz tecidos nobres, como seda, linho, cashmere, lã e algodão, e modelagem precisa, como alfaiataria. Já as cores formam uma paleta neutra passeando pelos tons de branco, off white, bege, cinza e preto.
Estudos apontam que a volta do quiet luxury é um reflexo dos problemas dos últimos anos, como pandemia e alta no custo de vida, já que os looks são montados com peças que duram muito e podem ser usadas por anos. Isso também tem tudo a ver com sustentabilidade, e, peças artesanais ou que seguem a linha slow fashion são bem vistas pelos adeptos desse estilo.
Um belo exemplo de quem mantém o charme e aposta muito no quiet luxury é a influenciadora Chiara Ferragni. A italiana é conhecida por apostar em peças básicas e em uma paleta de cores mais neutras para compor seus looks.
Já em “Succession”, que conta a saga da poderosa e ambiciosa família Roy, os personagens dão aula no que diz respeito ao “luxo silencioso”, com de peças de marcas tradicionais, como Brioni, Ermenegildo Zegna, Armani, entre outras.
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