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Elton John || Créditos: Getty Images
Elton John || Créditos: Reprodução

Com uma carreira de cinco décadas, Elton John é cheio dos números pomposos: ele vendeu mais de 300 milhões de discos desde o icônico “Empty Sky”, que lançou em 1969, emplacou 58 singles na lista da “Billboard”, é um dos músicos que mais ganham dinheiro com turnês no mundo e, principalmente, graças a esse último atributo, juntou uma respeitável fortuna de US$ 500 milhões (R$ 2,6 bilhões) – aí não contabilizados os rendimentos que ainda lhe serão pagos de sua atual e última turnê, a “Farewell Yellow Brick Road”, lançada em 2018 e prevista para chegar ao fim em julho, até agora com mais de US$ 817,9 milhões (R$ 4,3 bilhões) em ingressos vendidos; Trata-se de uma cifra recorde que servirá para fechar com chave de ouro a despedida dele da estrada como o maior nome individual da música no quesito bilheteria de shows, já que nenhum outro levantou tamanha quantia com suas performances antes.

Definitivamente não é pra qualquer um, mas são os 76 anos que o crooner britânico completa nesse sábado que mais chamam atenção. Sobretudo porque ele é um dos únicos de sua geração que conseguiu chegar tão longe e ainda está na ativa – verdade seja dita, um dos poucos artistas de maneira geral que passou dos 70 e “em alta” – apesar de ter anunciado seu adeus dos palcos para o começo de 2021, o que acabou sendo adiado por causa da pandemia para daqui a quatro meses.

John revelou os planos de se aposentar há quatro anos, citando motivos de saúde e também pessoais. O “cara do piano” quer passar mais tempo com os filhos Zachary, de 12 anos, e Elijah, de 7, que adotou com o marido, David Furnish, além de dar expediente com mais frequência na fundação em prol de vítimas da Aids que leva seu nome e que já arrecadou mais de US$ 200 milhões (R$ 1 bilhão) para a causa. Olha aí outro número de respeito!

O intérprete de hits como “Your Song” e “Rocket Man”, um dos raros pop stars que já se apresentou até em um funeral real (em 1997, o da princesa Diana, de quem era amigo), dispensa apresentações. Mas ainda tem muitas coisas sobre o então futuro astro musical nascido em 25 de março de 1947 e batizado Reginald Kenneth Dwight (sabia que esse é o nome dele no passaporte?) que a maioria das pessoas nem sequer imagina.

Como GLMRM está em clima de #EltonJohnDay desde já, a seguir a gente revela algumas dessas curiosidades. Continua lendo…

Elton na Praça Vermelha de Moscou, na Rússia, em maio de 1979 || Créditos: Reprodução

Astro nos palcos e fora deles

John sempre foi um artista ativista, mesmo na época em que isso ainda não era moda. Basta dizer que o cantor foi uma das primeiras celebridades a falar publicamente sobre a própria sexualidade. Mas talvez o maior momento de ativismo social de Elton tenha sido em 1979, quando ele se tornou o primeiro artista do ocidente a fazer shows tanto em Israel quanto na extinta União Soviética. Nos anos de chumbo da Guerra Fria, foi um feito e tanto. Mais pra frente, ele também se tornou a voz mais poderosa entre os famosos na luta contra Aids, doença para a qual perdeu vários amigos.

O cantor com John Lennon no último show do ex Beatle, em novembro de 74 || Créditos: Reprodução

O último parceiro de Lennon

Outra dele que pouca gente lembra: Elton teve o privilégio de dividir o palco com ninguém menos que John Lennon na última grande performance do ‘Beatle’ para um público de milhares de pagantes. Os dois monstros sagrados dos palcos se apresentaram juntos em 28 de novembro de 1974 no Madison Square Garden, em Nova York, depois que o ex Beatle apostou com o colega britânico que caso sua música recém-lançada, “Whatever Gets You Through The Night”, chegasse ao topo das paradas, ele subiria ao palco com ele, o que acabou acontecendo.

Em um dos vários shows que fez no Madison Square Garden, em NY || Créditos: Reprodução

Recordista no “The Garden”

Falando no Madison Square Garden, Elton carrega a ilustre distinção de ter sido o artista que mais se apresentou no famoso estádio de NY: foram 64 shows feitos até hoje. Pra quem não sabe, nenhum cantor que estoura mundialmente pode se considerar realizado sem uma performance no “The Garden”, como o hotspot é conhecido. Com 76 mil metros quadrados e capacidade para 20 mil pessoas, o espaço é aberto somente aos “mais mais” da indústria, e isso só de tempos em tempos. Ivete Sangalo, aliás, já deu expediente lá em 2010.

Lily Safra e Elton || Créditos: Reprodução

BFF bilionária e brasileira

O cantor teve uma BFF brasileira! A sortuda foi a bilionária Lily Safra, que morreu no ano passado e em cujo funeral privado ele compareceu e até discursou. Como também mantinha casas em Londres e em Nova York e era frequentadora assídua do grand monde internacional, a viúva do banqueiro Edmond Safra o conheceu em um evento social na capital inglesa há mais de 20 anos e daí pra frente se tornou cada vez mais próxima de John. Quando perdeu o marido em um incêndio criminoso em 1999, John foi um dos poucos para quem Lily abriu sua intimidade na época. E a camaradagem entre eles sempre foi recíproca, viu? A gaúcha, por sinal, doou dezenas de milhões de dólares para a Elton John Aids Foundation.

O crooner britânico adora “jardinar” || Créditos: Reprodução

Mão na terra nas horas vagas

Com tanta fama e sucesso financeiro atrelados ao seu nome, Elton surpreende muita gente quando revela seu maior hobby. Qual? Ele A-M-A jardinagem e coordena pessoalmente a manutenção das plantas em todas as casas que tem (uma townhouse em Holland Park, bairro rico de Londres, uma vila na Riviera Francesa, um apartamento em Giudecca, um pequeno arquipélago de Veneza, e outro no famoso edifício Sierra Towers de Los Angeles). Certa vez, ele gastou mais de £ 290 mil (R$ 1,9 milhão) de uma tacada só comprando flores para uma das propriedades. O cantor também é apaixonado por fotografia e tem uma vasta coleção de cliques raros que vale uma nota.

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