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Marina Saleme by Edouard Fraipont_Arquivo Pessoal
Edouard Fraipont/Arquivo Pessoal

Desde então, a artista desenhou essa mesma mulher incansavelmente. Começou pelas páginas de cadernos e, então, percebeu que as folhas, descoladas do bloco e posicionadas lado a lado, formavam uma grande instalação. “Com a pandemia, o trabalho ganhou um sentido mais forte. O que poderia ser visto como uma figura de linguagem, uma multidão de pessoas sozinhas, virou uma realidade, com todos apartados uns dos outros”, explica ela.

Os dois anos de trabalho foram mostrados na Galeria Luisa Strina, em São Paulo, que somam mais de mil desenhos, mas Marina não parou por aí: “Ainda não desapeguei. Continuo desenhando essa figura, me parece que sempre falta”.

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