Seis vezes indicado ao Oscar e vencedor de duas estatuetas da mais importante premiação de Hollywood, Tom Hanks é considerado um dos melhores atores da história do cinema, e daqueles que escolhem seus trabalhos a dedo. Mas o astro de 65 anos também gosta de dinheiro, e em uma entrevista recente que deu ao “The New York Times” ele admitiu que só topou interpretar o personagem Robert Langdon nos filmes baseados nos livros de Dan Brown porque o cachê que lhe foi oferecido pelos jobs era simplesmente irrecusável.
“Sim, a questão financeira pesou mais do que tudo, apesar da minha admiração pelo Dan”, Hanks contou no bate papo. Sua primeira interpretação de Langdon foi em 2006, na adaptação de mesmo nome para a telona do livro “O Código Da Vinci”, um megahit que arrecadou mais de US$ 760 milhões (R$ 3,9 bilhões) nas bilheterias internacionais.
Em 2009, o ator voltou a viver o professor de Harvard em “Anjos & Demônios”, que faturou US$ 486 milhões (R$ 2,5 bilhões) com a venda de ingressos e, em 2016, em “Inferno”, cujo faturamento total foi de US$ 220 milhões (R$ 1,1 bilhão).
Todos os três filmes, assim como os livros de Brown nos quais foram inspirados, tiveram uma recepção entre fria e morna da crítica especializada, apesar de terem agradado o público. E estima-se que Hanks, um colecionador de máquinas de escrever, levou pra casa ao menos US$ 150 milhões (R$ 773,4 milhões) pelo trio de longas, entre salários e participações nos lucros.
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