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Tim Bernardes
Divulgação

Neste fim de semana o Parque do Ibirapuera, em São Paulo, viverá um momento único e de louvor. Tim Bernardes subirá ao palco do C6 Fest para um show inédito interpretando somente canções de uma das grandes artistas da música brasileira, Gal Costa, que nos deixou em novembro do ano passado.

Não é novidade que a voz de “Baby”, “Índia” e “Meu Nome é Gal” é influência direta no trabalho de Tim. O paulistano de 31 anos, filho do músico Maurício Pereira, surgiu com a banda O Terno – na qual mantém na ativa até hoje, e caiu na graça dos indies e modernos, além de ser considerado um dos representantes da nova MPB. Por isso é que o show que será realizado neste domingo (21), na plateia externa do Auditório Ibirapuera, terá um sabor especial tanto para o músico quanto para os fãs.

Em conversa com GLMRM, Tim Bernardes se mostrou animado com o concerto (“Vai ser uma situação especial fazer um show todo com o repertório da Gal”), falou sobre qual música da ídola mais lhe emociona, sobre memórias afetivas com ela e em como é dividir palcos com alguns dos artistas mais conceituados que temos; confira:

1. Como será o seu show no C6 Fest? Pode dar um spoiler?

Tim Bernardes: Será o formato solo, como tenho feito meus últimos shows. Estou animado, pois é um repertório que eu amo. Eu tinha sido convidado para fazer um programa no Canal Bis, em 2019, cantando Gal e foi muito legal, mas nunca fiz isso no palco. Vai ser uma situação especial fazer um show todo com o repertório dela.

2. Sobre o setlist, você escolheu as mais populares da Gal ou as que mais gosta?

Meu critério foi meio que um mix disso. Coloquei no repertório músicas que eu mais gostava, mas também músicas que funcionavam e cresciam em um formato solo.

3. Qual música da Gal mais lhe emociona quando você toca?

Varia muito. Mas “Minha Voz, Minha Vida” eu acho muito linda. “Baby” é matadora também. É incrível como tem canções que você pode ouvir um milhão de vezes e seguir se emocionando.

4. Qual é a maior memória afetiva que você tem da Gal?

Acho que como fã foi ouvir pela primeira vez os discos de 68 e 69. Aquilo foi uma porrada e eu entendi mais sobre o que eu gostava e quem era. Depois, conhecendo-a, como músico, foi com certeza o último show no Coala Festival, que linkou com o impacto dos primeiros discos. A energia roqueira que ela improvisa no palco, a presença dela ali na minha frente, a potência daquela voz e plateia impressionante, foi de arrepiar.

5. No C6 Fest o seu show será entre o tributo a 1973 e o de Caetano Veloso. Como é estar entre tantos nomes importantes da música brasileira?

Eu sempre quis fazer música que eu mesmo gostasse, independente de qual era a tendência da época, do que tocava no rádio, o que venderia mais ou qualquer coisa assim. Ou seja, música que me movesse como meus artistas favoritos me movem. O que eu fico contente é de naturalmente isso poder ter me proporcionado estar perto e ao lado de alguns desses meus artistas favoritos que me movem. E, poxa, tocar logo antes do Caetano é um prazer total.

6. Como você se sente sendo considerado um dos representantes da nova MPB?

Sinto que meu som tem alguma relação com a música que me formou, que é a MPB dos 60 e dos 70, isso estando em uma geração indie e começando no rock’ n’ roll. Transitar na MPB tendo entrado pela porta do rock é uma combinação que eu gosto, como foi com Raul, Rita, Tim Maia, Erasmo ou Jorge Ben.

SERVIÇO:

C6 Fest em São Paulo
Local Parque Ibirapuera (Av. Pedro Álvares Cabral, 0 – Ibirapuera)  

Sexta, 19 de maio 

Tenda Heineken
17h00 – Xênia França  
18h05 – Dry Cleaning 
19h25 – Arlo Parks 
20h45 – Christine and the Queens 

Auditório Ibirapuera (Plateia Interna)
20h00 – Tributo ao Zuza
21h00 – Nubya Garcia
22h00 – Julian Lage
23h00 – Tigran Hamasyan  

Pacubra (Subsolo) 
22h00 – Disco Tehran 
0h00 – Gop Tun DJs  

Sábado, 20 de maio

Tenda Heineken
17h00 – Blick Bassy 
18h00 – Russo Passapusso & Nômade Orquestra com B Negão e Kaê Guajajara
19h00 – Mdou Moctar 
20h30 – Jon Batiste 

Auditório Ibirapuera (Plateia Externa)  
18h00 – Model 500 
19h20 – Kraftwerk 
20h55 – Underworld  

Pacubra (Subsolo) 
20h00 – Feminine Hi-Fi 
22h00 – Festa Luna 
0h00 – Pista Quente 

Domingo, 21 de maio

Tenda Heineken
18h00 – Black Country, New Road 
19h10 – Weyes Blood 
20h40 – The War on Drugs 

Auditório Ibirapuera (Plateia Interna)
21h00 – Samara Joy 
22h15 – Domi & JD Beck 
23h30 – The Comet is Coming 

Auditório Ibirapuera (Plateia Externa)
16h00 – 1973 
17h05 – Tim Bernardes canta Gal Costa 
18h15 – Caetano Veloso 

Pacubra (Subsolo) 
20h00 – Cremosa Vinil  
22h00 – Selvagem 
0h00 – Deekapz 

Ingressos para o C6 Fest em São Paulo podem ser adquiridos aqui.

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