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Billy McFarland
Foto: Ian Moran (I to Z Photo + Video), CC BY-SA 3.0, via Wikimedia Commons

Cerca de três meses depois de deixar a prisão na região do Brooklyn, em Nova York, para onde foi enviado em 2018 depois de ser condenado por fraude e outros crimes do tipo em razão de sua má gestão na organização do fracassado Fyre Festival, o sempre polêmico Billy McFarland já tem um novo negócio em mente.

O promoter, que anunciou todos os luxos possíveis para serem entregues no festival de música em uma ilha paradisíaca das Bahamas em 2017, cujo ingresso mais caro custava US$ 100 mil (R$ 525 mil), pensa agora em criar uma espécie de clube virtual frequentado apenas por famosos que, filmados por inúmeras câmeras, poderiam interagir com internautas.

Para quem não lembra, o infame Fyre Festival se tornou um pesadelo para seus pagantes, a certa altura tratados a pão e água – literalmente! O evento megalomaníaco, que envolveu famosos de peso na divulgação, é tema de um documentário na Netflix (veja trailer abaixo).

Entre outras coisas, o destemido McFarland, que completa 31 anos nesse domingo, acredita que seria o máximo permitir que os espectadores desse baile online
poderiam ter a chance de comprar em um aplicativo como o Uber Eats o mesmo drink que seus ídolos pediram aos garçons em seu outing à Big Brother, sendo ambos servidos ao mesmo tempo, ainda que separados pela infinitude da web.

McFarland, que deve US$ 26 milhões (R$ 136,5 milhões) na praça por causa do mico que foi o Fyre Festival, está determinado a desenvolver a empreitada, cuja renda viria dos valores pagos por esses “ermitões 2.0” que, além de dividir uma Marguerita com um famoso, ainda poderiam pagar um extra para “alterar o desenrolar” da e-noitada. Mas os investidores não querem nem saber de ouvir o pitch dele sobre a ideia, que em geral desconfiam ser algum tipo de esquema fraudulento.

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