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Zé Celso
Foto: Paulo Freitas

O teatro deve continuar! A primeira noite de espetáculo no Teatro Oficina após a morte do teatrólogo e dramaturgo José Celso Martinez Corrêa emocionou a plateia que lotou o teatro ontem, sexta-feira (7).

“Se querem homenagear Zé Celso, lotem os teatros brasileiros. Viva a plantação desse cara e essa colheita. Bravo para este time”, bradou a atriz e diretora Camila Motta, que comanda a montagem da peça Mutação de Apoteose, em cartaz às sextas, sábados e domingos.

“Viva Zé Celso Martinez, exu das artes cênicas Viva a sua continuidade!”, saudou, emocionada, Cafira Zoé, poeta e dramaturga, ajoelhada em frente ao telão que projetava as imagens do dramaturgo. Seu gesto foi seguido por todo o elenco de 70 artistas no palco retangular que corta a obra da arquiteta Lina Bo Bardi, que também criou o Masp.

A morte trágica do teatrólogo, que teve 53% do corpo queimado em consequência de um incêndio provocado por um aquecedor em seu apartamento em São Paulo, foi ressignificada com poesia, alegria e música. Na noite de quinta-feira (6), na presença de milhares de pessoas que lotaram a rua Lina Bo Bardi, o corpo de Zé Celso foi velado no teatro durante toda a madrugada de sexta-feira em uma cerimônia festiva, performática e repleta de cantos, “como era o seu desejo”, segundo seu marido, o ator e diretor Marcello Drummond.

GLMRM registrou algumas cenas do primeiro espetáculo do Oficina sem Zé Celso.

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