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Gaby Amarantos
Foto: Divulgação/Rodolfo Magalhães

Gaby Amarantos deslumbrou o Brasil há 10 anos com seu primeiro disco solo “Treme”. Além de espalhar o ritmo paraense tecnobrega pelo Brasil, o álbum foi premiadíssimo e de cara alçou Gaby a shows fora do país. De acordo com a revista “Rolling Stone”, “Treme” estava entre os 100 álbuns mais aguardados de 2012.  De lá para cá, a cantora emplacou hit atrás de hit, atacou de apresentadora de programas de TV, atuou em novela da Globo e recebeu algumas indicações ao Grammy Latino.

Para marcar a primeira década da carreira, Gaby arma uma programação especial de comemoração e falou ao GLMRM com exclusividade sobre esse momento especial.

“Treme é um álbum muito importante não só para a minha carreira, mas para a cultura brasileira, pois é o primeiro de tecnobrega, que traz a cultura da música pop da Amazônia para todo o Brasil. Eu era apenas uma menina com o sonho de iniciar a minha carreira solo e não fazia a menor ideia de que ele ia ser esse boom, essa explosão, e que a gente ia conseguir fazer um trabalho tão consistente e duradouro”, relembra Gaby.

Indicado ao Grammy Latino de 2012, ganhou turnê internacional pela América Latina, Estados Unidos e Europa. “Ex-Mai Love”, sucesso absoluto do disco, foi tema de abertura da novela “Cheias de Charme”. Para Gaby, de lá para cá sua música amadureceu sem deixar de lado a essência amazonense. “Há também o fato de ter mais recursos, a tecnologia que avançou para a gente conseguir manter o DNA desse ritmo musical… Ele tem uma linguagem e sonoridade que precisam ser respeitados”, reflete.

Gaby
Foto: Divulgação/Rodolfo Magalhães

A cantora vem trabalhando nos últimos anos na interação do tecnobrega com outros ritmos, deixando-o mais pop, mesclando-o com o carimbó e com a música eletrônica. As parcerias também estiveram no foco de Gaby ao longo da carreira. “Depois do Treme, a gente lançou o Purakê, que é um álbum icônico, com muitos feats incríveis de Elza Soares, Alcione, Dona Onete, Urias, Ney Matogrosso, Luedji Luna, Linniker e Jaloo.”

Atualmente ela está na estrada com a turnê deste disco. Para ela, o show é uma apoteose de cores e beats e uma reflexão sobre uma Amazônia futurista. O show traz ainda hits do disco “TecnoShow” e releituras dos clássicos do “Treme”, como “Xirley”. O título Purakê é uma referência a um peixe elétrico pré-histórico da Amazônia, cuja voltagem chega a 860 volts, ligando a eletricidade natural do animal com a força e energia da artista. Todo o processo de composição e produção musical aconteceu a bordo de um barco no Rio Tapajós.

Sala São Paulo

Foto: Divulgação/Rodolfo Magalhães

Entre as celebrações da primeira década de carreira solo está o show na Sala São Paulo no próximo dia 14. A apresentação é parte da série “Encontros Históricos” da instituição e colocará Gaby ao lado de Xênia França. “Estamos preparando esse show há muito tempo, pensando num repertório que contemplasse as duas artistas. Gosto muito do trabalho da Xênia e acho que ela traz uma outra baianidade pra gente ouvir, mostrando a Bahia que é esse estado tão diverso quanto o Pará e que tem essa musicalidade própria tão forte”, conta Gaby. “Pensamos num repertório que pudesse ter um pouco de música das duas, mas também coisas inéditas, então teremos encontros históricos de compositores das nossas cidades, para trazer a essência nordestina.”

O show também terá a participação da orquestra Brasil Jazz Sinfônica, que há 30 anos mantém viva a tradição das orquestras de TV e rádio, combinando instrumentos de orquestra sinfônica com os de uma big band de jazz. O encontro é motivo de alegria para a cantora, que está animada com o carinho dos integrantes da banda e os novos arranjos criados por eles para suas músicas. “Cantar com a orquestra é maravilhoso. Sou uma musicista muito entusiasta desse envolvimento entre o que é mais erudito e o que é mais popular, pra gente quebrar todas as barreiras e mostrar que música é o que tá no coração do povo. Vai ter Ex-Mai Love conduzido por eles, músicas que são do Treme, do Tecno Show e do Purakê. Então, acho que vão ressaltar a beleza dessas músicas e eu estou muito feliz por poder surfar nessa pororoca! Mostrar todo o meu potencial vocal e fazer com que mais pessoas se apaixonem”, completa.

Mais dez anos

A cantora “elétrica” conta que tem disco novo chegando. “Para o futuro tenho planos de muita, mas muita música! Já estamos com dois produtos musicais no forno. Vou lançar um EP de remixes chamado Pirarucu. Esse EP tem dois remixes de cada álbum, com participação do Johnny Hooker e Majur, tem Ex-Mai Love com Lexa, e Não Vou Te Deixar com Leona Vingativa, minha filhota artista também de Belém do Pará. Ainda teremos três músicas inéditas”, diz.

Gaby ainda revela que trabalha em outro disco com músicas eletrônicas e carimbó, além de mais uma edição do “Tecnoshow”. “O Tecnoshow 2 vem sendo muito esperado pela galera. Fico feliz de ter muitos trabalhos musicais chegando e poder, cada vez mais, fortalecer e colocar no mapa a música brasileira pop da Amazônia, e também a música periférica pop produzida em Belém do Pará.”

Agenda

13/10/23 – Natal (RN) | Festival MADA 25 anos

14/10/23 – São Paulo (SP) | Encontros Históricos c/ Xênia França 

21/10/23 – Porto Alegre (RS) | Meca (Caldeira)

04/11/23 – Itaipava (RJ) | Rock The Mountain

11/11/23 – Itaipava (RJ) | Rock The Mountain

18/11/23 – Salvador (BA) | AfroPunk

17/12/23 – Belém (PA) | Festival Psica

29/12/23 – Alter Do Chão (PA) | Vai Tapajós 2024

 

 

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