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João Côrtes, aos 28 anos, celebra 11 anos de carreira marcados por sua versatilidade como artista. Desde ator a músico, passando por roteirista, produtor e diretor, sua trajetória inclui participações em diversos projetos nacionais e internacionais, como filmes, novelas, séries e espetáculos teatrais, acumulando prêmios em festivais ao redor do mundo. Sua incursão na dublagem e no cinema independente também são destaques, assim como sua dedicação em aprender novos idiomas para papéis desafiadores, como o alemão para interpretar um soldado nazista. Recentemente, estreou em séries de grande alcance, tanto em inglês quanto em português, demonstrando sua versatilidade linguística e dramática. Como músico, integrou uma banda de jazz e participou de um reality show musical, ampliando sua exposição ao público. Além disso, sua incursão na moda reflete sua busca por autenticidade e sua abordagem fluida em relação aos gêneros. Fora dos holofotes, João desfruta de atividades diversas, como assistir filmes, praticar esportes e passar tempo com a família. Com projetos futuros na música e no streaming, ele visa consolidar sua identidade como um artista plural, enriquecendo sua já vasta bagagem profissional e aspirando a que seu trabalho seja sempre o protagonista em sua jornada artística.

GLMRM conversou com João Côrtes sobre sua trajetória artística e os desafios enfrentados em seus novos projetos:

Nesse momento da carreira, com a peça “Invisível”, você interpreta Eduardo,  um personagem mais denso, como tem sido viver esse momento?

Interpretar o papel de Eduardo é um desafio e é necessário. Abordarmos questões como a homofobia e a violência em relacionamentos entre pessoas do mesmo sexo. Assim, ‘Invisível’ é um chamado à conscientização e à empatia. É um projeto do qual me orgulho muito, e que tem me trazido uma densidade que buscava na carreira. E o retorno tem sido incrível e me motiva a me desafiar mais e mais na densidade de temas tão necessários.

Com essa virada na carreira, em 2023, você roteirizou e protagonizou o monólogo “Invisível”, o que te inspirou a isso? Como está sendo essa experiência?

Acredito que por ter começado a trabalhar cedo, isso me permite hoje ter um repertório maior para que eu possa me aprofundar em projetos como ‘Invisível’. E tem sido importante enxergar a mudança de percepção sobre o meu eu artista, com tantas críticas positivas. Espero continuar explorando mais esse lado da minha arte.

Você é ator e cantor, e seu personagem terá um episódio solo na série Encantado’s do Globoplay, que irá unir a atuação com a música, como está sendo essa oportunidade de viver as duas coisas que mais ama? 

Está sendo incrível viver tudo isso, estar ao lado de pessoas que admiro muito no mundo artístico. E cantar está na minha vida desde cedo, então, sempre que posso exercer meu lado musical é muito especial. Neste episódio musical, também irei dançar, o que, confesso, é algo novo pra mim, mas foi ótimo desenvolver essa habilidade. Já acrescentei no meu repertório corporal e quero continuar aprimorando. Me diverti bastante nas filmagens

Você viveu um diplomata ligado ao tráfico em ‘Rio Connection’, como foi essa experiência? Foi um personagem diferente do que está acostumado?

Meu personagem se torna a peça-chave para que o escoamento de heroína para os Estados Unidos seja um sucesso e para que a ação desses mafiosos no Rio de Janeiro aconteça. Ele é um cara arrogante, pretensioso, mas muito carismático e excêntrico, que usa seu poder para se dar bem e conseguir o que quer. É um oportunista. Quando li o roteiro fiquei muito encantado porque ele é muito bem escrito. É um dos personagens mais deliciosos e prazerosos que já tive a oportunidade de fazer, e ainda mais em inglês. Eu adoro interpretar em inglês. Tenho o idioma quase como uma primeira língua.

Fotos: Ítalo Gaspar

 

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