O fato de que Adele recorreu, recentemente, a um dos tipos de empréstimos pessoais bancários mais comuns nos Estados Unidos – uma hipoteca, espécie de financiamento imobiliário com menos juros e maiores prazos, mas com garantias mais rígidas – pode ter deixado algumas pessoas com a impressão de que a cantora britânica não tem tanta “bala na agulha” assim.
Mas ela tem, e a própria transação financeira deixa isso evidente: a intérprete de “Hello” tomou emprestados US$ 38 milhões (R$ 202,5 milhões), parte dos US$ 58 milhões (R$ 309 milhões) que se comprometeu a pagar por um château que comprou de Sylvester Stallone no começo do ano. Não fosse pelo vasto patrimônio que tem, banco nenhum dos EUA ou qualquer outro lugar lhe teria cedido a bolada, que levará 30 anos para ser quitada.
Adele, cuja fortuna é estimada em US$ 190 milhões (R$ 1 bilhão), já está praticamente morando em seu novo endereço americano, que fica em Beverly Hills Park, um bairro dos mais nobres de Los Angeles. A propriedade ocupa um terreno de 14 mil metros quadrados e em seus amplos jardins tem até uma estátua de Rocky Balboa, o personagem mais famoso de seu antigo dono.
Com uma carreira, por assim dizer, “meteórica”, a diva musical conquistou mais do que muitos de seus colegas amealharam na vida e praticamente levando menos da metade do tempo que eles precisaram para tal. Mas Adele também é um “produto” 100% fabricado na era do streaming, sua maior fonte de renda.
Isso explica porque a megastar não costuma cair na estrada em turnês, que podem render centenas de milhões de dólares em outros casos, mas também custam bem caro, e também a razão de ela não ter dado muita bola para o adiamento de sua residência em Las Vegas. A propósito, hipotecas são baratíssimas nos EUA e, justamente por isso, até mesmo os muito ricos as usam de vez em quando.
- Neste artigo:
- adele,
- cantora,
- Fortuna,
- mercado imobiliário,