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Gabriel Leone
Reprodução/Globo/Estevam Avilar

Gabriel Leone não para. Aos 28 anos, o ator segue gravando a segunda temporada da série “Dom”, da Amazon Prime Video. Ele também interpretará Felipe na nova novela das 21h, “Um Lugar ao Sol”, além de uma participação em “Verdades Secretas 2” (VS2). Sobre a continuação da novela que ficou conhecida por levar ao Brasil os bastidores do mundo das modelos, ele afirma: “uma cena um pouco chocante, digamos assim (risos). Teve um preparo muito grande para a cena, sim”. Com cenas para lá de picantes, VS2 estreia nesta quarta-feira (20.10), na Globoplay.

Em entrevista ao GLMRM, o ator comenta sobre sua agenda lotada de diferentes trabalhos, como a música está presente em sua vida, além de uma curiosidade peculiar que faz todo dia antes de dormir. Ao papo!

Gabriel Leone no Uruguai | Divulgação
  • Como estão as gravações dessa segunda temporada do “Dom”?

  • Voltei ontem do Uruguai, da primeira parte das gravações, ainda estou caracterizado. A gente fez uma boa parte da temporada, mas vamos filmar tudo até o final deste ano. Ainda tem bastante coisa para ser feita. Foi espetacular gravar em Montevidéu, eu não conhecia e gostei muito. É uma cidade incrível, locações incríveis. Enfim, foram 40 dias lá direto. Podemos dizer que a segunda temporada vem com tudo. As gravações foram muito intensas, muito cansativas, como foi também na primeira temporada. Seguir contando essa história que tem a sua importância, foi incrível.

  • Como vocês gravaram no Rio de Janeiro e em Montevidéu, qual a grande diferença entre as duas cidades?

  • O Rio não é nem grande, é enorme. Um dos centros do País e, além de tudo, é a cidade que nasci, em que eu moro e conheço como nenhuma outra. Montevidéu é uma cidade pequena, tiveram amigos atores que conseguiram rodar a cidade em um dia, conheceram a pé, andando sei lá, 50 km, e marcando no mapa. Eu não consegui passear tanto porque filmei todos os dias. Nas folgas, eu mais descansava do que passeava. Montevidéu tem uma característica de ter diversas paisagens, tanto urbanas, como naturais, que remetem  a outros lugares. Não é à toa que várias produções foram filmar lá durante a pandemia. Também, por um controle maior, eles já estão avançados na terceira dose da vacina, é uma população muito menor. O povo uruguaio é de uma educação, de um convívio maravilhoso. Foi um período muito agradável, muito gostoso de filmar lá. Espero em breve voltar para o Uruguai.

  • Você interpretou Guilherme Lovatelli na primeira temporada de “Verdades Secretas.” Você considera que a obra foi um marco na sua carreira?

  • Eu nem consegui ver nada dessa reprise porque não estava pegando Globo lá no Uruguai, fora a correria. Mas, de vez em quando, falo com a Camila [Queiroz] e com o Rodrigo [Lombardi], que são grandes amigos até hoje. Foi meu primeiro personagem após a “Malhação”, que foi meu primeiro contato com a linguagem do audiovisual, teve muito aprendizado envolvido. “Verdades Secretas” foi o primeiro grande sucesso em que estive envolvido. Por mais que a série, assim como a “Malhação”, tenha um nicho por causa do horário, a atração rompeu tudo isso. Foi um projeto muito importante na minha carreira.

  • Ficamos sabendo que você fará uma pequena participação na tão aguardada segunda temporada da série. Como será isso?

  • Eu não posso falar nada. Só posso dizer que é uma cena um pouco chocante, digamos assim (risos). Teve um preparo muito grande para a cena, sim.

  • Vimos um vídeo seu cantando com o Rafael Castro. Você pretende seguir com a música?

  • A música é presente na minha vida desde sempre. Meu nome é Gabriel por causa de uma música do Beto Guedes, um cara que sou fã. Meus pais pegaram essa homenagem que ele fez para o filho dele. Cresci em um ambiente muito regado de música. Meus pais não são músicos, mas sempre foi assim na minha casa. Meu pai colecionava CD, discos, o que me despertou muita curiosidade. Hoje eu sou colecionador, voltei com uns 40 discos do Uruguai. Quando comecei a estudar teatro, comecei também a estudar violão por conta. Desenvolvi uma trajetória na música sempre vinculada na minha profissão de ator. Costumo brincar que até quando não quero o personagem tem algo ligado a música. Desde musicais, como quando fiz “Chacrinha”, “Roberto Carlos”, também no cinema, ter feito “Eduardo e Monica”, “Os Dias Eram Assim”, onde fazia um cantor na época da Ditadura. Nesse trabalho, interpretei e também tive composição minha na obra. Nessa última novela também, atuação e composição. Já fiz um documentário sobre o “Clube da Esquina”, entrevistei os caras, cantei com o Milton Nascimento. Tenho algumas ideias, desejos de fazer música, mas para fazer algo assim quero ter tempo e dedicação para ter algo bem feito. Estou em um momento como ator, onde as coisas estão fervendo, coisas acontecendo em sequência.

  • Você tem ideia do tamanho da sua coleção de discos?

  • Tenho porque, depois de um certo ponto, temos que nos organizar, catalogar para não começar a comprar coisas repetidas. Tenho por volta de 2 mil discos, LPS.

  • Qual foi o último disco que você comprou?

  • Foi “El jardín de los presentes” da banda Invisible, do Luis Alberto Spinetta, gênio da música argentina.

  • O que não tem saído da sua playlist?

  • Estou ouvindo no repeat, inclusive estava ouvindo agora, no carro, um álbum solo do meu Beatle favorito: George Harrison. Relançaram ano passado “All Things Must Pass”, uma nova mixagem dele com um som maravilhoso. Fiquei esses dias todos ouvindo, ontem voltando de avião. Todos os discos dos Beatles tinha uma composição do George. No final da banda, ele se desenvolveu pra caramba. Esse disco é algo inacreditável. Um dos álbuns da minha vida, sem sombra de dúvidas.

  • Nas redes sociais, você compartilha diversos filmes e séries que tem encantam. Você acha que as pessoas realmente são as artes que consomem?

  • Temos muita informação, muito conteúdo. Isso, inclusive, pode ser um gatilho para a ansiedade. Não vamos dar conta de assistir tudo. Eu já senti isso. Precisamos tomar as rédeas da forma que usamos a internet, lógico que tem o algoritmo que vai influenciar todos nós. Por conta da internet, temos pesquisa e conhecimento, coisa que há tempos atrás era muito complexo. Sabendo usar, no final do dia, o conteúdo está formando quem você é, mas olhando nesse sentido quando temos controle. O Instagram é um local onde encontrei de compartilhar coisas que me fazem bem, que me tocaram, seja de música, quadrinhos, outra paixão que tenho, filmes.

  • O que ninguém sabe sobre você e deveria saber?

  • Tem uma coisa engraçada. Em 2013, na época da “Malhação” mais ou menos, comecei a ver “Friends” muito depois de ter acabado, inclusive. Nesse período, assisti tudo e, no final, me deu um certo vazio, como normalmente ocorre no término das séries. Até que decidi assistir de novo e desde então nunca mais parei. Antes de dormir normalmente coloco um episódio de Friends.

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