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A Flor do Buriti
Divulgação

Em meio a algumas mudanças, o 76º Festival de Cannes começa nesta terça-feira (16), na Riviera Francesa, e promete reconquistar o posto de evento cinematográfico mais prestigiado da Europa. Depois da ausência no ano passado, o cinema brasileiro retorna ao evento este ano, e em grande estilo, com quatro longas-metragens na programação.

Jude Law em cena em Firebrand, de Karim Aïunouz. Foto: Divulgação

A Palma de Ouro será disputada por 21 produções do mundo todo, entre elas, a do cineasta cearense Karim Aïnouz com “Firebrand”, seu primeiro filme totalmente em língua inglesa, que conta a história do casamento do Rei Henrique VIII e sua última noiva, Catherine Parr. O drama é estrelado por Jude Law e Alicia Vikander.

Por mais que Aïnouz seja o único brasileiro na disputa do prêmio mais concorrido do festival, o Brasil está bem representado mostras paralelas. É o caso do pernambucano Kleber Mendonça Filho, que exibirá o documentário “Retratos Fantasmas” em uma sessão especial, trazendo a nostalgia dos antigos cinemas de rua de Recife.

Retratos Fantasmas de Kleber Mendonça Filho. Foto: Divulgação

Já na mostra “Um Certo Olhar”, a brasileira Renée Nader Messora se uniu ao português João Salaviza para produzir “A Flor do Buriti”, uma história que retrata a vida da tribo krahô e a luta pela sobrevivência na aldeia Pedra Branca, no estado do Tocantins.

Para a “Semana da Crítica”, Lillah Halla chega com o longa “Levante”, que gira em torno de uma jovem jogadora de vôlei que encara conflitos ao descobrir que está grávida em um país onde o aborto é ilegal.

Levante, de Lillah Halla. Foto: Divulgação

Os vencedores serão anunciados no dia 27 de maio pelo júri formado por Brie Larson e Paul Dano. A cerimônia será presidida pelo cineasta Ruben Östlund, sueco que venceu a Palma de Ouro no ano passado com o longa “Triângulo da Tristeza”.

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