Faz onze anos que Amy Winehouse se tornou membro do “Clube dos 27”, formado por artistas que morreram aos 27 anos. Mas no pouco tempo em que esteve entre nós, a cantora britânica conseguiu se transformar em ícone e é lembrada até hoje por seus admiradores como um dos maiores nomes do showbiz nas últimas décadas.
Com um repertório repleto de hits memoráveis, Amy viveu para os palcos e também morreu em parte por causa da pressão que sofria para sempre ser destaque neles. Mas isso é história pra outro momento, já que nessa quarta-feira (14), dia em que a popstar estaria soprando 39 velinhas, ela merece ser lembrada acima de tudo pelo talento que esbanjava.
A seguir, GLMRM lista 5 fatos que evidenciam porque a eterna intérprete de clássicos da música contemporânea como “Rehab” e “Back to Black” é a prova de que, tal como dizia Sêneca, uma vida curta bem vivida pode ser muito mais interessante do que uma longa jornada sem muitos acontecimentos. Continua lendo…
Fenômeno de público e crítica
Intensa como ela só, Amy morreu com mais de 4 milhões de discos vendidos no currículo (outros 2,4 milhões foram vendidos desde a partida dela). Além do sucesso comercial, a cantora também era uma das favoritas dos críticos e recebeu 5 Grammys. A personalidade forte de Amy, combinada com seu dom para escrever letras de altíssima qualidade e sua voz de contralto poderosa, são consideradas fatores que mudaram a cara da música britânica em particular para sempre.
De drama real a hit
Maior hit da cantora, “Rehab” foi escrito por Amy junto com Mark Ronson em apenas seis horas. Como bem diz a letra da canção, trata-se do relato dela sobre a insistência de seu pai, Mitch Winehouse, em enviá-la para uma clínica de reabilitação — o que no fim acabou acontecendo. “Eu cheguei lá e disse, ‘Oi, eu bebo porque estou apaixonada e estraguei meu relacionamento”, ela contou certa vez em uma entrevista. Lançado em 2007, “Rehab” foi um sucesso instantâneo e atualmente é um dos singles mais regravados por outros artistas.
Fashionista de primeira
Apesar da peruca à la “colmeia” que usava e de seu look inconfundível, Amy não se considerava uma mulher de estilo. “Eu me visto como um velho homem judeu e negro. Uso roupas que parecem ter saído dos anos 1950”, ela disse em uma entrevista que deu em 2010. Pura modéstia, já que o figurino básico dela – bermudinha, camiseta e sapatilha de bailarina – se tornou uniforme de guerra entre as mulheres mais jovens do Reino Unido e rendeu até uma colaboração entre a cantora e a marca britânica de streetwear Fred Perry que vendeu que nem água.
Desbravadora da América
Outro grande feito de Amy foi ter “aberto as portas” do mercado musical americano para os britânicos da nova geração. Sem o advento da cantora, é pouco provável que artistas como Adele e o One Direction teriam repetido na terra do Tio Sam o sucesso que conquistaram no Reino Unido. Aliás, Jay Z foi um dos primeiros fãs famosos dela nos EUA e em 2013 até produziu uma versão de “Back to Black” para o filme “O Grande Gatsby”, com interpretação de Beyoncé Knowles e Andre 3000.
Cinebiografia vem aí?
Como só mesmo os grandes conseguiram, Amy teve uma história de vida tão marcante que em algum momento certamente ganhará a telona. Rumores dando conta disso circulam há anos em Hollywood, sendo que até Lady Gaga já se ofereceu para interpretar a colega em uma eventual cinebiografia. A família da cantora trata disso como algo inevitável, mas nas poucas entrevistas que deu para falar sobre o assunto garantiu que ainda não há nada de sério nesse sentido.
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