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Martin Scorsese e seus 5 filmes favoritos
Martin Scorsese e seus 5 filmes favoritos || Créditos: reprodução
Martin Scorsese e seus 5 filmes favoritos || Créditos: reprodução
Martin Scorsese e seus 5 filmes favoritos || Créditos: reprodução

Martin Scorsese é um dos maiores diretores de todos os tempos. Mas também é um grande amante do cinema, com uma cinemateca pessoal que resultou na criação da The Film Foundation, organização que busca a preservação e manutenção de cópias originais de obras em audiovisual. Em homenagem ao aniversário de 73 anos do diretor, comemorado nesta terça-feira, relembramos cinco de seus filmes favoritos, que tiveram enorme influência na sua obra.

“Terra do Faraós” (1955)

Scorsese é gente como a gente, e também tem seu “guilty pleasure”. Quando criança, tinha fascinação pelo mundo antigo, e criava storyboards caseiros de filmes fictícios. Foi nessa mesma época que o diretor assistiu a “Terra de Faraós”, de Howard Hawks. O filme conta a história de um arquiteto de pirâmides egípcias e sua obsessão em criar a mais segura de todas as tumbas. Scorsese admite que o filme é ruim, mas a história e a produção do longa o encantaram quando jovem e hoje, mesmo mais velho, mantém apreço pelo filme trash.

 

“Cidadão Kane” (1941)

Considerado por quase todo o mundo do cinema como o melhor filme de todos os tempos, “Cidadão Kane” é também admirado por Martin Scorsese. “Eu achei todos os aspectos do filme revolucionários”, é assim que o aniversariante do dia descreve o longa de Orson Welles que, segundo ele, fez com que começasse a admirar o trabalho do diretor e a visão por trás da câmera. Foi o pontapé inicial de um processo que iria resultar em… “Touro Indomável”, “Taxi Driver” e todos os outros clássicos do diretor que sem “Kane” não seriam possíveis.

“Deus e o Diabo na Terra do Sol” (1964)

Martim Scorsese tem entre seus diretores preferidos o brasileiro Glauber Rocha. O inventor do Cinema Novo arrebatou Scorsese no início dos anos 70, quando assistiu a “O Dragão da Maldade Contra o Santo Guerreiro”. O americano se impressionou com a força da história de Glauber e a forma como tratava dos problemas sócio-econômicos brasileiros. A paixão foi tanta, que em 1991, Scorsese comprou os direitos para a recuperação das cópias originais, em 35mm, dos três filmes mais famosos de Glauber: “Terra em Transe”, “Deus e o Diabo na Terra do Sol” e o “O Dragão da Maldade Contra o Santo Guerreiro”. Além disso, Scorsese costuma passar filmes de sua cinemateca particular para atores que vão trabalhar com ele e, antes de filmar “Gangues de Nova York”, mostrou “Deus e o Diabo na Terra do Sol” para o elenco entrar no clima de “terra de ninguém”.

“Paisan” (1946)

As raízes de Scorsese com a Itália vão muito além de sua descendência. O diretor tem enorme apreço pelo cinema italiano, que resultou no documentário “Minha Viagem à Itália” de 2001, no qual ele reconta a história do país através de seus filmes preferidos. Porém, nada disso seria possível sem “Paisà”, o segundo filme da trilogia épica de Roberto Rossellini, que conta a história da invasão aliada durante a Segunda Guerra. Scorsese conta que assistiu ao filme com seus pais, que logo se identificaram com as histórias ali vistas. Segundo o diretor, aquilo foi a prova de que o cinema era muito mais que imagem e de que era possível criar arte sem toda a tecnologia de Hollywood.

“8 ½” (1963)

Considerado o maior filme de Federico Fellini, “8 ½” impactou profundamente Scorsese. Primeiro por conta de sua temática, que pela primeira vez encara o dilema do artista e o coloca na tela. Depois, pela direção livre, tomada pela inspiração do momento e com composições em preto-branco que Scorsese compara com o “brilho de uma pérola”.

 

 

 

 

 

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