O filme “Um Homem de Sorte” (2018) chegou recentemente à Netflix. Ele retrata uma origem modesta e é um desafio considerável para alcançar grandes ambições. Em suma, a narrativa de Bille August, adaptada do romance europeu “Lykke-Per” de Henrik Pontoppidan, vencedor do Nobel de Literatura em 1917, confronta mundos divergentes e tenta responder por que eles se cruzam.
Além disso, o longa explora como a busca por riqueza e prestígio pode colidir com um sistema estabelecido, poderoso e relutante em dar espaço para novos cidadãos.
Sinopse do filme inspirado no ganhador do Nobel de Literatura
A trama de “Um Homem de Sorte” acompanha Peter Andreas, que despreza seu pai, um severo vigário, e se muda para Copenhague para estudar engenharia. Entretanto, ele adota o nome Per para se distanciar de seu passado. Sua ambição se manifesta em um projeto inovador que utiliza vento e água para gerar eletricidade. Esse mecanismo, uma ideia vanguardista para o início do século 20, reflete as preocupações de Pontoppidan com o meio ambiente, o capitalismo e o progresso científico.
Per, excluído da burguesia, busca apoio para sua ideia e se envolve com Jakobe Salomon, de uma família influente. Contudo, o relacionamento é sabotado pelo pai da moça, que percebe a ambição de Per. As diferenças religiosas e econômicas entre eles agravam a situação.
De acordo com a revista Bula, o filme destaca a complexidade intelectual da trama e a excelência técnica, com destaque para a cinematografia de Alar Kivilo. Em suma, “Um Homem de Sorte”, disponível na Netflix, reafirma a sofisticação do cinema dinamarquês e a capacidade de August em combinar narrativa e técnica de maneira magistral.
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