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Do futebol ao tênis, da vela ao skate, elas têm mostrado força, determinação e evolução, inspirando novas gerações a seguirem seus sonhos esportivos. No top 10 dessa semana, GLMRM destaca 10 atletas brasileiras que estão quebrando barreiras e estereótipos, alcançando resultados expressivos e provando que são verdadeiras campeãs. Segue a trilha!

1 – Bia Haddad Maia – Tênis

Foto: Joe Maher/WireImage

A paulistana começou sua jornada no tênis na escola, aos 5 anos. Seus méritos chegaram cedo e não pararam: se destacou como talento juvenil, alcançando o 15º lugar no ranking mundial; foi vice-campeã de duplas de Roland Garros em 2012 e 2013; em 2017, chegou à final da WTA em Seul, alcançando a posição de número 58 no ranking; em 2022, cravou um recorde de 76 vitórias em 101 jogos disputados, conquistando importantes títulos e sua melhor posição no ranking até então, de 15ª colocada. Mas foi neste ano, 2023, que alcançou todos os holofotes ao chegar a semifinal em Roland Garros, um feito histórico para o tênis feminino brasileiro, além de se igualar Maria Esther Bueno, a maior tenista brasileira em Wimbledon até então. Por enquanto, mantém a 13ª posição no ranking mundial.

“Tenho o objetivo de tentar ajudar as meninas do Brasil e da América do Sul a terem mais oportunidades”, revelou ela ao GLMRM quando perguntamos qual a importância de sua representatividade para outras mulheres e meninas. “O que eu posso fazer no momento pelo tênis no Brasil e na América do Sul é através da minha raquete. Por enquanto ainda estou criando a minha imagem e minha força. Agora que o circuito começou a me respeitar também. Ainda tenho que trabalhar muito dentro de quadra para ter voz fora dela”.

2- Babi Rodrigues – Stock Car

Foto: Reprodução/Instagram

Filha caçula de Amadeu Rodrigues, lendário piloto e chefe da Hot Car Competições, foi a primeira mulher a comandar uma equipe na Stock Car Pro Series, a maior categoria do automobilismo brasileiro e uma das mais competitivas do mundo. Ela assumiu as rédeas da equipe no final de 2020, após o falecimento de seu pai. Desde então, comandou uma reestruturação na equipe e os resultados não demoraram a chegar: conquistou uma pole position, três pódios e uma vitória na temporada 2022 e, na atual temporada da Stock Car Pro Series, a Hot Car segue conquistando pódios e importantes pontos para o campeonato.

“O automobilismo é um ambiente majoritariamente masculino e ocupar um cargo de liderança como o meu é uma grande responsabilidade, não apenas como uma inspiração para mulheres que desejam trabalhar na área, mas também para ser uma porta de entrada para essas profissionais. É muito importante a união das mulheres já atuantes nas áreas, para incentivar e apoiar novas profissionais que sonham em trabalhar ao nosso lado, mas que ainda têm receio se podem ocupar esse espaço.”

3 – Lais Souza – Ex-ginasta

Foto: Divulgação/Grupo Luz

De Ribeirão Preto, interior de São Paulo, Lais deu início à sua carreira aos 4 anos de idade. Aos 12 anos, já era parte da Seleção Brasileira, carregando a responsabilidade de ser uma das atleta mais jovens. Participou de 3 Olimpíadas, além de Mundiais e Copas do Mundo. Enfrentou lesões e passou por 17 cirurgias, mas mesmo assim, conquistou o 4º lugar no mundial de ginástica artística. Daí veio o convite para para participar do Ski aéreo, e logo se qualificou para mais uma Olimpíada. No entanto, uma semana antes do evento, sofreu um acidente trágico que transformou sua perspectiva de vida. Hoje, aos 34 anos, 9 anos após o acidente, segue superando desafios, conectando e inspirando pessoas.

“Para mim, em primeiro lugar, o importante é se divertir, é claro. Mas também, ter a oportunidade de mostrar o seu trabalho para promover a igualdade de gênero e inclusão. E não me refiro só às mulheres. O esporte é um palco que deve ser livre e um espaço onde todes possam mostrar a sua arte e força para que as pessoas possam se enxergar de igual para igual”.

4 – Maya Gabeira – Surf

Foto: Leon Bennett/Getty Images

Maya Gabeira é uma das maiores surfistas do mundo e responsável por alavancar as conquistas femininas no esporte. Detentora de vários prêmios internacionais como atleta de ondas gigantes, ela é a primeira e única mulher a entrar no Guinness Book como recordista da maior onda surfada entre homens e mulheres em 2019, com incríveis 22,40 metros de altura, o equivalente a um prédio de 8 andares. O que superou a marca feita por ela mesma, quando inaugurou a categoria feminina no Guiness por ter surfado a maior onda do mundo, em 2018. Maya continua a desafiar os padrões masculinos no esporte e a busca por ondas gigantes é sua grande paixão, mesclando o surf com treinos de academia e esportes na água como Foil e Kitesurf.

Ao GLMRM ela conta que o esporte sempre foi muito importante para sua autoconfiança e força física e mental. Ela ressalta a grande importância de termos exemplos de atletas mulheres com visibilidade e sucesso no esporte. “O esporte é uma forma de empoderamento e, quanto mais mulheres praticarem e acompanharem, teremos mais oportunidades e profissionais nessa área.”

5 – Marta – Futebol

Foto: Divulgação/André Schneider

Marta Vieira da Silva nasceu no interior de Alagoas. Começou a jogar futebol no Centro Esportivo Alagoano (CSA), em 1999, e iniciou a carreira profissional no Vasco os 14 anos. Em 2019, tornou-se a maior artilheira da história das Copas do Mundo (masculina e feminina) até então, com 17 gols. Foi eleita pela FIFA seis vezes como a melhor jogadora de futebol do mundo, entre os anos de 2006 a 2010 e em 2018. Foi Bola de Ouro em 2004 e 2007 e Chuteira de Ouro em 2007. Marta impressiona pela velocidade e pela habilidade, principalmente com a perna esquerda. O que lhe rendeu uma carreira internacional notável, sendo a única jogadora a participar de seis Copas do Mundo. Além disso, é a única atleta, tanto entre homens quanto mulheres, a conquistar o título de Melhor Jogador do Mundo por quatro clubes diferentes ao longo de sua carreira.

Além de suas conquistas nos campos, Marta também se destaca por seu comprometimento com causas sociais e de igualdade de gênero. Em reconhecimento a seu papel inspirador, ela foi nomeada Embaixadora Global das Nações Unidas para UN WOMEN e SDG desde 2010.

6 – Patsy Zurita – Hipismo

Foto: Reprodução/Instagram

A jornada de Patsy Mourão Zurita no hipismo começou ao 5 anos de idade, impulsionada pela paixão por cavalos herdada de seus pais. Hoje, o hipismo é sua profissão, competindo na categoria Sênior. Entre seus principais títulos, destacam-se o Campeonato Mundial da Juventude de 2011, o vice-campeonato americano de 2014, o título de campeã do grande prêmio Haras Albar em 2017 e do grande prêmio do CSI da Cidade de Curitiba em 2018.

“A visibilidade das mulheres no esporte é um símbolo do espaço que temos conquistado. Antes vistas como “sexo frágil”, estamos provando que podemos ter as rédeas da nossa vida. Além de todos os afazeres designados a nós, ainda encontramos tempo para ter disciplina, consistência e estar em esportes de uma maneira grandiosa, assim como no hipismo e em alguns outros, em que homens e mulheres competem juntos. Isso prova a força do sexo feminino!”

7 – Rafaela Silva – Judô

Foto: Reprodução/Instagram

A judoca Rafaela Silva conquistou o Brasil e o mundo ao tornar-se a primeira brasileira a vencer o título mundial de Judô, em 2013. Três anos depois, em 2016, ganhou a medalha de ouro na categoria até 57 kg nas Olimpíadas do Rio de Janeiro, tornando-se a primeira atleta do judô brasileiro, entre homens e mulheres, a ser campeã olímpica e mundial. Além disso, integra o programa esportivo das Forças Armadas Brasileiras, com a patente de terceiro sargento na Marinha do Brasil, e faz parte da equipe do Centro de Educação Física Almirante Nunes (CEFAN).

8 – Rayssa Leal – Skate

Foto: Stephane Cardinale – Corbis/Corbis via Getty Images

Nossa Fadinha virou sensação do skate street mundial aos 14 anos de idade. Sua jornada de sucesso começou ao conquistar a medalha de prata nas Olimpíadas de Tóquio em 2020, tornando-se a atleta mais jovem a participar da delegação brasileira e a mais jovem medalhista do país. Desde então, ela vem brilhando nas competições da Street League (SLS), com seis vitórias em etapas e dois títulos mundiais, consolidando-se como uma das maiores referências do esporte no Brasil.

Seu carisma e determinação têm impactado não só o mundo do skate, mas também a sociedade como um todo, tornando-se um ícone do empoderamento feminino. Com sua impressionante habilidade e conquistas, a Fadinha continua a motivar novas gerações de atletas, deixando um legado importante para o esporte e para a luta por igualdade de gênero. Tão jovem, já é uma referência mundial e promete continuar brilhando nas pistas e inspirando milhares de pessoas ao redor do mundo.

9 – Rebeca Andrade – Ginástica artística

Foto: Naomi Baker/Getty Images

A carreira de Rebeca Andrade é marcada por feitos históricos, sendo a primeira ginasta brasileira a conquistar uma medalha de ouro nos Jogos Olímpicos, na Olimpíada de 2020, em Tóquio. Além disso, ela também se tornou a primeira atleta do Brasil a ganhar duas medalhas em uma mesma Olimpíada, mostrando sua excelência no esporte. Rebeca também brilhou no Campeonato Mundial, obtendo o ouro no salto e a prata nas barras assimétricas em 2021, além de conquistar o título na categoria individual geral em 2022, tornando-se a primeira ginasta brasileira a ser campeã mundial em duas categorias distintas. Sua atuação rendeu prêmios e honrarias, como Melhor Atleta, como a eleição de ‘Melhor Atleta’ da Ginástica Artística e ‘Melhor Atleta do Ano’ no Prêmio Brasil Olímpico em 2021 e 2022, além de ser nomeada ‘Embaixadora’ da ONU Mulher em 2022.

10 – Tamara Klink – Vela

Foto: Reprodução/Instagram

Paulistana Tamara Klink, filha do velejador Amyr Klink e da fotógrafa Marina Bandeira Klink, se tornou a mais jovem brasileira a cruzar o Oceano Atlântico solo. Aos 23 anos, realizou sua primeira viagem solo pelo Mar do Norte em um pequeno veleiro de 26 pés chamado Sardinha, que comprou pelo preço de uma bicicleta. Palestrante experiente, já ministrou mais de 300 conferências em empresas, escolas e universidades sobre suas experiências solo e sobre velejar na Antártida com a família. Os temas abordados incluem medo, sonho, gestão de riscos, consciência ambiental, liderança feminina e trabalho em equipe.

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