O primeiro episódio da aguardada The Idol, nova série da HBO Max estrelada por Lily-Rose Depp e The Weeknd, foi ao ar na noite do último domingo (4) na televisão americana. E, dá para dizer que a atração, apesar de comentadíssima há meses, de cara estreou com o pé esquerdo por conta de uma trama um pouco confusa que, possivelmente e aparentemente de forma não intencional, entregou uma espécie de auto-spoiler que indica como será seu fim.
Como GLMRM contou na semana passada, a série vinha sendo criticada desde quando foi apresentada em sessões privativas para jornalistas dos mais importantes veículos da imprensa americana, e dos quais basicamente nenhum a indicou para seus leitores. O mesmo tratamento, no entanto, não foi dado à Lily-Rose Depp, herdeira de Vanessa Paradis e Johnny Depp, que atua pela primeira vez como protagonista em uma produção de Hollywood e, ao menos até aqui, tem sido bastante elogiada por sua atuação.
Em The Idol, que além de co-estrelada pelo cantor canadense The Weeknd, também foi criada a partir de um argumento dele onde Lily interpreta Jocelyn, uma aspirante a popstar que sofre um colapso nervoso e abandona a própria turnê a fim de fazer o que for necessário para recuperar o título de “cantora mais sexy da América”. Em meio a tudo isso, surge no caminho dela um guru de autoajuda que torna toda a situação ainda mais maluca (e também espantosamente condizente com os dias atuais).
Seu capítulo de estreia teve uma audiência de 232 mil telespectadores – um número baixíssimo para a HBO Max, que apesar de ser um canal pago chegava a atingir mais de 10 milhões de telespectadores com alguns de seus hits mais icônicos, como Sex and the City e The Sopranos.
O curioso é que, mesmo nadando contra a maré, The Idol de certa forma ainda intriga muita gente e nas redes sociais circulam até mesmo teorias conspiratórias dando conta de que seu aparente “fracasso” é planejado e pode ser um golpe publicitário que, eventualmente, surgirá em seu roteiro.